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18 palestinos e 1 soldado israelense são mortos em ofensiva

A incursão terrestre de Israel na Faixa de Gaza foi iniciada ontem à noite

Explosão do céu de Gaza, após bombardeio israelense, em 17 de julho de 2014
 (Thomas Coex/AFP)

Explosão do céu de Gaza, após bombardeio israelense, em 17 de julho de 2014 (Thomas Coex/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2014 às 07h59.

Jerusalém/Gaza - Pelo menos 18 palestinos e um soldado israelense morreram nas primeiras horas da incursão terrestre de Israel na Faixa de Gaza, iniciada ontem à noite, informaram nesta sexta-feira fontes oficiais.

Segundo um porta-voz militar, o soldado, de 20 anos, morreu ontem à noite em um combate e outros dois ficaram feridos, um deles com gravidade, na cidade de Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza, em circunstâncias ainda não esclarecidas.

A televisão israelense relatou que as Forças Armadas estão investigando se o soldado morreu por "fogo amigo" em uma troca de tiros com os milicianos palestinos.

Fontes médicas palestinas disseram à Agência Efe que pelo menos 18 civis, entre eles uma criança de dois anos, morreram por consequência das ações da artilharia e da aviação israelense nas primeiras horas da incursão terrestre.

A criança morreu, assim como outra pessoa, em bombardeios sobre a cidade de Rafah, no sul do território palestino e próxima da fronteira com o Egito, uma das mais castigadas.

Com essas mortes, vai a 261 o número de vítimas fatais palestinas nos ataques israelenses desde o início da última ofensiva contra Gaza.

Além disso, mais de 2 mil pessoas ficaram feridas, enquanto um cidadão israelense morreu por consequência do lançamento de mísseis das milícias palestinas.

As forças israelenses também afirmaram que abateram 14 milicianos palestinos durante os duros combates de ontem à noite e que um projétil antitanque foi lançado contra um dos blindados de Israel, o que causou danos, mas não deixou vítimas.

Durante essas primeiras horas de combate, as forças terrestres israelenses atacaram 103 posições islamitas, entre elas mais de 20 plataformas de lançamento de foguetes e cerca de nove túneis, segundo o Exército, que definiu as operações como "bem-sucedidas".

As milícias palestinas, por sua vez, dispararam 45 foguetes contra Israel, 25 dos quais caíram no território do país, sem causar danos e vítimas, enquanto os outros 20 foram interceptados pelo sistema antiaéreo "Domo de Ferro".

A incursão terrestre israelense em Gaza aconteceu após as seis horas do cessar-fogo humanitário solicitado pela ONU. Ao final da trégua, as milícias em Gaza dispararam mais de 100 projéteis contra o centro e o sul de Israel.

De acordo com responsáveis militares, seu objetivo é destruir a capacidade armada dos grupos em Gaza e, em particular, os túneis e a estrutura bélica do Hamas, além de impedir o lançamento de foguetes.

Desde então, o território palestino é cenário de fortes combates, principalmente no norte e no sul, e de intensos bombardeios da aviação, da artilharia e da Marinha de Guerra israelense.

Durante toda a manhã, as milícias continuaram a disparar foguetes contra o sul e o centro de Israel, enquanto o Exército israelense prosseguiu com os bombardeios sobre a Faixa. 

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