11% das empresas que tomam crédito são inadimplentes ambientais
Pesquisa inédita da Serasa Experian mostra que uma em cada 10 empresas deveria ter financiamento recusado por irregularidade socioambiental
Vanessa Barbosa
Publicado em 6 de setembro de 2011 às 14h47.
São Paulo – Levantamento inédito da Serasa Experian traz um dado preocupante. Uma em cada dez empresas brasileiras que tomam crédito junto ao sistema bancário apresenta algum tipo de irregularidade socioambiental. E por esse motivo deveria ter o financiamento recusado pelas instituições, como previsto por lei.
O estudo analisou uma mostra de quase 15 mil pessoas jurídicas, ativas em crédito junto a quatro instituições bancárias do país. Destas, 53% são classificadas como causadoras de impactos ambientais e precisam seguir à risca a legislação em vigor para poder receber financiamentos da rede bancária pública.
Neste grupo, encontram-se, por exemplo, empresas dos setores de metalurgia, construção civil e transporte. Para acesso a créditos da rede privada, elas também deveriam seguir boas normas de conduta e governança corporativa. Mas não é isso o que acontece. Segundo o estudo, 11% das empresas que tomam crédito são “inadimplentes ambientais”, conforme resoluções do CONAMA e da lei 10.167 de 27/12/2000.
De acordo com o presidente da Serasa Experian e Experian América Latina Ricardo Loureiro, a conformidade dos clientes com a legislação é premissa básica para a concessão de crédito. “Ao incorporar à área de análise de crédito exigências da legislação ambiental, está se condicionando que o dinheiro que financia a produção e o consumo fique atrelado à moralidade e à legalidade”, afirma.
Foram apuradas três tipos de irregularidades. A maior parte delas (95%) diz respeito ao licenciamento ambiental (licença inexistente, expirada, negada, etc.) ou ao não cumprimento de ajustes de conduto determinados pelos órgãos competentes para o licenciamento ambiental adequado.
Outros 4,9% das irregularidades ambientais detectadas relacionam-se com a operação da atividade produtiva em áreas embargadas. Já 0,1% das ocorrências relacionou-se com a utilização de trabalho escravo.
São Paulo – Levantamento inédito da Serasa Experian traz um dado preocupante. Uma em cada dez empresas brasileiras que tomam crédito junto ao sistema bancário apresenta algum tipo de irregularidade socioambiental. E por esse motivo deveria ter o financiamento recusado pelas instituições, como previsto por lei.
O estudo analisou uma mostra de quase 15 mil pessoas jurídicas, ativas em crédito junto a quatro instituições bancárias do país. Destas, 53% são classificadas como causadoras de impactos ambientais e precisam seguir à risca a legislação em vigor para poder receber financiamentos da rede bancária pública.
Neste grupo, encontram-se, por exemplo, empresas dos setores de metalurgia, construção civil e transporte. Para acesso a créditos da rede privada, elas também deveriam seguir boas normas de conduta e governança corporativa. Mas não é isso o que acontece. Segundo o estudo, 11% das empresas que tomam crédito são “inadimplentes ambientais”, conforme resoluções do CONAMA e da lei 10.167 de 27/12/2000.
De acordo com o presidente da Serasa Experian e Experian América Latina Ricardo Loureiro, a conformidade dos clientes com a legislação é premissa básica para a concessão de crédito. “Ao incorporar à área de análise de crédito exigências da legislação ambiental, está se condicionando que o dinheiro que financia a produção e o consumo fique atrelado à moralidade e à legalidade”, afirma.
Foram apuradas três tipos de irregularidades. A maior parte delas (95%) diz respeito ao licenciamento ambiental (licença inexistente, expirada, negada, etc.) ou ao não cumprimento de ajustes de conduto determinados pelos órgãos competentes para o licenciamento ambiental adequado.
Outros 4,9% das irregularidades ambientais detectadas relacionam-se com a operação da atividade produtiva em áreas embargadas. Já 0,1% das ocorrências relacionou-se com a utilização de trabalho escravo.