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10 barbaridades cometidas pelo Estado Islâmico

O grupo sunita radical usa métodos brutais, que vão do estupro de mulheres ao genocídio de minorias religiosas

Jihadistas do EI: mais de 5,5 mil civis iraquianos morreram neste ano em decorrência da violência no país (REUTERS/Stringer)
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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2014 às 21h09.

São Paulo - Nesta sexta-feira, três anos depois do fim da ocupação americana no Iraque, os Estados Unidos voltaram a atacar o país. Dessa vez, contra o Estado Islâmico ( EI ), grupo extremista que vem tomando o Iraque .

O Estado Islâmico é liderado por Abu Bakr Al-Baghdadi, que tenta estabelecer um califado transnacional na região do Iraque, da Síria e do Líbano, baseado na sharia.

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Na busca por se estabelecer, o grupo usa métodos brutais, como matar os inimigos capturados e divulgar na internet decapitações ou mutilações. Pelo menos 5.576 civis iraquianos morreram neste ano em decorrência da violência no país, segundo a ONU.

Veja algumas das atrocidades cometidas pelo Estado Islâmico que chocam o mundo:

1. Execuções cruéis

Ao tomar cidades na Síria, o EI usou de métodos cruéis para punir os resistentes. Segundo o jornal The Telegraph, os jihadistas crucificaram 9 pessoas em cidades sírias. Os corpos ficaram expostos por três dias nas praças principais da cidade.

2. Execuções de civis

De acordo com a ONU, o EI tem atacado sistematicamente a infraestrutura das cidades, com a intenção de matar o maior número possível de civis. Entre os alvos, estão mercados, restaurantes, lojas, cafés, playgrounds, escolas, locais de culto e outros espaços públicos onde as pessoas se reúnem em grande número.

3. Estupros e violências contra mulheres

A ONU recebeu relatos de suicídio de quatro mulheres que teriam se matado após terem sido estrupradas por membros do EI. A Comissão Iraquiana para Direitos Humanos também recebeu denúncias de 11 casos de mulheres violentadas em Mossul, no norte do Iraque. Há casos em que os jihadistas matam os homens que não aceitam se converter ao islamismo e levam suas mulheres para serem as "noivas jihadistas".

4. Recusa de direitos e liberdades fundamentais

Segundo a ONU, o EI emitiu um documento intitulado "Watheqat al Madina", que estabelece estabelece as regras e os regulamentos aplicáveis ​​a todas as pessoas que vivem na cidade de Nínive. As regras cobrem todos os aspectos da vida, da alimentação aos deslocamentos, do emprego à observância religiosa. O documento autoriza a execução de qualquer pessoa que não cumpra as regras, a destruição de locais religiosos e restringe severamente o direito das mulheres.

5. Perseguição de minorias

O EI vê como infiéis as minorias cristã e yazidi do Iraque e as perseguem a cada nova cidade que chegam. Desde o último final de semana, entre 10 mil e 40 mil yazidis estão encurralados em montanhas no norte do Iraque, se escondendo dos jihadistas. Milhares de cristãos também já deixaram o país.

6. Mutilação genital de mulheres

O líder do grupo jihadista, Abu Bakr al-Baghdadi, ordenou a prática da mutilação genital nas mulheres do califado muçulmano. A ordem é de cumprimento obrigatório em todas as cidades e regiões sob controle dos extremistas com o objetivo de evitar "a expansão da libertinagem e da imoralidade" entre as mulheres.

7. Sequestros

Segundo a ONU, centenas de trabalhadores estrangeiros no Iraque foram sequestrados pelo EI. Jornalistas também.

8. Perseguição de líderes religiosos

Na semana passada, combatentes do EI invadiram o monastério de Mar Behnam, um dos locais de culto mais antigos do cristianismo no Iraque, e obrigaram uma comunidade de monges da Igreja Católica síria a deixar o local.

9. Vinganças

Ex-prisioneiros da prisão em Mossul, que haviam sido libertados e armados pelo EI, estavam procurando por aqueles que acreditavam ter sido responsáveis por sua prisão para se vingarem. Segundo a ONU, eles foram para Tikrit, onde capturaram e mataram 7 ex-policiais que trabalharam na prisão.

10. Exibição online de crucificados e decapitados

Os combatentes do EI também espalham o terror na internet ao tuitar vídeos e fotos dos mortos por eles nas cidades invadidas. As publicações incluem decapitados e crucificados.

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