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Vale volta a valer menos do que antes de tragédia de Brumadinho

Ação da companhia chegou a cair 2,82%, após ser denunciada por homicídio duplamente qualificado e crimes ambientais

Vale: companhia foi denunciada pelo Ministério Público Federal por homicídio duplamente qualificado e crimes ambientais (Ricardo Moraes/Reuters)

Vale: companhia foi denunciada pelo Ministério Público Federal por homicídio duplamente qualificado e crimes ambientais (Ricardo Moraes/Reuters)

GG

Guilherme Guilherme

Publicado em 21 de janeiro de 2020 às 17h23.

Última atualização em 22 de janeiro de 2020 às 10h15.

São Paulo - A denúncia do Ministério Público de Minas Gerais contra a Vale, TÜV SÜD e outros 16 executivos ligados às duas empresas por homicídio duplamente qualificado e crimes ambientais em razão da tragédia de Brumadinho pressionaram as ações da mineradora, que chegaram a cair 2,82% no pregão desta terça-feira (21). Com a queda o valor de mercado da companhia ficou abaixo dos 296 bilhões de reais registrados antes do rompimento da barragem do Córrego do Feijão. Entre os denunciados está o ex-CEO da Vale Fabio Schvartsman

Os papéis da Vale encerram o dia em queda de 2,32%, fechando em 56,03 reais - ainda assim abaixo dos 56,15 reais cotados no fechamento do pregão anterior ao desastre. A primeira vez que os papéis fecharam acima deste valor foi na última sexta-feira (17), quando dados positivos da China contribuíram para que o ativo se valorizasse 3,32%. De acordo com a provedora de informações financeiras Economática, a empresa terminou o dia com valor de mercado de 287,3 bilhões de reais.

Apesar da queda mais acentuada nesta terça, o mercado mantém perspectivas otimista para o as ações da Vale, que figuraram entre as mais recomendadas para o mês de janeiro em levantamento feito por EXAME. Com o esfriamento da guerra comercial, um possível crescimento da demanda chinesa por minério de ferro é um dos pontos que sustentam a expectativa de valorização.

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