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Bolsas nos EUA voltam a subir e ignoram correção. Entenda as razões

S&P 500 sobe 3% e Nasdaq avança 4,5% na primeira quinzena do mês guiados por notícias sobre vacina, a despeito de proximidade das eleições

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Bolsa de Nova York: alta de 3% em outubro, apesar dos temores sobre uma correção (Bloomberg/Bloomberg)

Bolsa de Nova York: alta de 3% em outubro, apesar dos temores sobre uma correção (Bloomberg/Bloomberg)

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Da Redação com Reuters

Publicado em 18 de outubro de 2020 às, 10h11.

Última atualização em 18 de outubro de 2020 às, 10h30.

Os principais índices de ações dos Estados Unidos avançaram na semana que passou -- e acumulam alta em outubro -- à medida que fica mais claro o cronograma para o desenvolvimento de uma vacina contra o novo coronavírus.

Além disso, dados melhores que o esperado da economia americana, como as vendas no varejo em setembro, trouxeram os compradores de volta aos mercados acionários. O crescimento de 1,9% ficou muito acima da projeção de média de 0,7% do mercado.

Por fim, cresce a expectativa entre investidores e analistas de que, ainda que um novo pacote de estímulo não seja aprovado antes das eleições presidenciais em novembro, algo deve ser anunciado até o início de 2021, independentemente do vencedor.

O S&P 500 acumula ganhos de 3,6% nas duas primeiras semanas de outubro, apesar dos alertas de alguns analistas sobre uma forte correção que estaria a caminho e de turbulências no mês que antecede as eleições presidenciais americanas. Na semana, a alta foi de 0,2%.

O índice Dow Jones subiu 3% neste mês. Na semana que passou, o índice terminou em alta de 0,1% na semana, apesar de uma sequência de três pregões de queda de terça a quinta por causa da interrupção em testes com dois laboratórios com potenciais vacinas.

Até a Nasdaq, a bolsa que reúne as ações das gigantes de tecnologia que estariam com preços sobrevalorizados, segundo os mesmos analistas, está com um desempenho positivo no mês: a valorização chega a 4,5%.

Na semana que passou, a Pfizer anunciou que poderá solicitar já em novembro uma autorização nos Estados Unidos para a vacina contra a covid-19 que está desenvolvendo com a parceira alemã BioNTech. Os papéis da Pfizer avançaram 3,8% na sexta-feira, 16.

"Os dois motores do mercado de mais alto nível são o cronograma da vacina e o otimismo quanto a um estímulo do governo americano", disse Ross Mayfield, estrategista de investimentos da Baird em Louisville, Kentucky.

As vendas no varejo nos EUA em setembro ultrapassaram as expectativas dos analistas, enquanto o sentimento do consumidor para o mês atual surpreendeu positivamente, de acordo com dois relatórios econômicos separados.

Sob o âmbito do estímulo fiscal, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, disse à presidente da Câmara dos Deputados do país, Nancy Pelosi, que o presidente Donald Trump "interviria" com o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, se um acordo fosse alcançado em torno de um novo pacote de alívio da pandemia.

 

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