Secovi dobra expectativa de expansão de imóveis em SP
Foram vendidos 5,4 mil imóveis, contra 4.265 no primeiro trimestre do ano passado, representando alta de 26,6%
Da Redação
Publicado em 8 de maio de 2012 às 15h45.
São Paulo – Com alta de 27% na venda de imóveis novos – em termos reais (valor relacionado às vendas) –, no primeiro trimestre do ano, o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) dobrou a expectativa de crescimento no setor para 2012, na capital paulista. A projeção passou de 5% para 10%. De acordo com a pesquisa sobre o mercado imobiliário divulgada hoje (8), foram comercializados R$ 2,73 bilhões de janeiro a março de 2012, ante R$ 2,15 bilhões no mesmo período do ano passado. Em unidades, também houve crescimento. Foram vendidos 5,4 mil imóveis, contra 4.265 no primeiro trimestre do ano passado, representando alta de 26,6%.
Para Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, a alta se deve a um ambiente econômico favorável nos meses de janeiro a março deste ano. “É completamente diferente do primeiro trimestre do ano passado. A gente falava de aumento de juros, de aumento da inflação e a crise na Europa era muito acentuada. Iniciamos este ano com boas notícias na economia”, avaliou. Como sinais desse cenário mais favorável, o economista citou a geração de empregos formais, o crescimento da massa salarial e a queda da taxa básica de juros, a Selic.
Segundo Petrucci, também há um componente que não é, necessariamente, financeiro, que leva ao aquecimento do mercado imobiliário. “Quando você está permeado de más notícias, você posterga decisões e, quando está cercado de boas notícias, toma decisões. O mercado imobiliário vai a esse sabor”, avalia. Ele acredita que a repercussão direta no setor imobiliário das medidas anunciadas recentemente pelo governo, como alterações na poupança e redução da taxa de juros, só poderá ser avaliada daqui a alguns meses.
A pesquisa mostra, ainda, que os imóveis de dois e três dormitórios são os mais procurados para a compra em São Paulo. A procura por esse tipo de residência aumentou de 72,9%, no primeiro trimestre de 2011, para 81,9%, de janeiro a março deste ano. As unidades de dois dormitórios representam 50% do volume total negociado nesse período.
A região metropolitana de São Paulo, que é formada pela capital e mais 38 municípios, no entanto, ainda registra desaquecimento nas vendas. No primeiro trimestre de 2011, foram negociados 10.162 imóveis. Pelos dados do Secovi, houve queda de 4,5%, em igual período em 2012, quando foram comercializados 9.703.
São Paulo – Com alta de 27% na venda de imóveis novos – em termos reais (valor relacionado às vendas) –, no primeiro trimestre do ano, o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) dobrou a expectativa de crescimento no setor para 2012, na capital paulista. A projeção passou de 5% para 10%. De acordo com a pesquisa sobre o mercado imobiliário divulgada hoje (8), foram comercializados R$ 2,73 bilhões de janeiro a março de 2012, ante R$ 2,15 bilhões no mesmo período do ano passado. Em unidades, também houve crescimento. Foram vendidos 5,4 mil imóveis, contra 4.265 no primeiro trimestre do ano passado, representando alta de 26,6%.
Para Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, a alta se deve a um ambiente econômico favorável nos meses de janeiro a março deste ano. “É completamente diferente do primeiro trimestre do ano passado. A gente falava de aumento de juros, de aumento da inflação e a crise na Europa era muito acentuada. Iniciamos este ano com boas notícias na economia”, avaliou. Como sinais desse cenário mais favorável, o economista citou a geração de empregos formais, o crescimento da massa salarial e a queda da taxa básica de juros, a Selic.
Segundo Petrucci, também há um componente que não é, necessariamente, financeiro, que leva ao aquecimento do mercado imobiliário. “Quando você está permeado de más notícias, você posterga decisões e, quando está cercado de boas notícias, toma decisões. O mercado imobiliário vai a esse sabor”, avalia. Ele acredita que a repercussão direta no setor imobiliário das medidas anunciadas recentemente pelo governo, como alterações na poupança e redução da taxa de juros, só poderá ser avaliada daqui a alguns meses.
A pesquisa mostra, ainda, que os imóveis de dois e três dormitórios são os mais procurados para a compra em São Paulo. A procura por esse tipo de residência aumentou de 72,9%, no primeiro trimestre de 2011, para 81,9%, de janeiro a março deste ano. As unidades de dois dormitórios representam 50% do volume total negociado nesse período.
A região metropolitana de São Paulo, que é formada pela capital e mais 38 municípios, no entanto, ainda registra desaquecimento nas vendas. No primeiro trimestre de 2011, foram negociados 10.162 imóveis. Pelos dados do Secovi, houve queda de 4,5%, em igual período em 2012, quando foram comercializados 9.703.