QuintoAndar: aluguel do m² no Leblon ultrapassa R$ 100 e é o mais caro de 2023
Bairro carioca foi o mais caro para locação entre as seis cidades mapeadas pelo levantamento; veja lista
Repórter de Invest
Publicado em 13 de janeiro de 2024 às 08h22.
O Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb divulgado na última sexta-feira, 12, coloca o Leblon como o bairro mais caro do País para aluguel. Entre as cidades mapeadas pelo indicador, o bairro carioca é o único que ultrapassou o preço dos R$ 100 por metro quadrado, sendo negociado aR$ 106,4/m².O Índice analisacinco capitais estaduais – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre – além do Distrito Federal.
Completando o pódio de bairros mais caros do País estão a Vila Olímpia, em São Paulo, com preço médio do metro quadrado alcançando R$ 95,3, e Ipanema, no Rio de Janeiro, que tem o metro quadrado negociado a R$ 90,3.Veja a lista:
São Paulo é o mais caro, mas BH tem maior alta
Embora o Rio esteja na liderança entre os bairros mais caros, o preço médio mais salgado entre as capitais mapeadas é de São Paulo: R$ 59,8/m².Brasília vem na sequência, um preço médio de R$ 43,46/m². O Rio de Janeiro está em terceiro lugar, com o metro quadrado médio na casa dos R$ 39,09. Fechando a lista, o metro quadrado de Curitiba custa, em média, R$ 36,43, e o de BH, R$ 33,73.
A capital mineira, no entanto, foi a que apresentou maior alta de preços no ano passado: o valor do metro quadrado para locação em BH subiu 22,8% no período, para R$ 33,73.
Metodologia do Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb
Divulgado mensalmente, o Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb avalia a evolução mensal dos preços tanto de anúncios como de contratos de aluguel para chegar a um preço geral para cada bairro e cada cidade. Os dados são ponderados para formar um índice geral da cidade.
Os bairros com maior número de imóveis alugados têm um peso relativamente maior na composição do índice geral. Segundo o QuintoAndar, o indicador final é uma média ponderada e suavizada, dos preços levando em conta os meses anteriores.
O índice usa ainda um modelo de preços flexível, que permite a incorporação de variáveis estruturais e de localização. Fatores como tamanho do imóvel, número de vagas de garagem, acessibilidade a escolas, entre outros, são levados em conta para ajustar o índice.
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