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Faltam estudos para diagnosticar bolha imobiliária

Segundo economista do Índice Fipezap, mercado brasileiro sofre com a carência de pesquisas para um diagnóstico preciso sobre a possível existência da bolha


	Economista observou que a capacidade de pagamento das famílias por um imóvel segue praticamente estável nos últimos seis anos
 (Germano Lüders/EXAME)

Economista observou que a capacidade de pagamento das famílias por um imóvel segue praticamente estável nos últimos seis anos (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2012 às 10h57.

São Paulo - O mercado brasileiro sofre com a carência de pesquisas para um diagnóstico preciso sobre a possível existência de uma bolha imobiliária, avalia Eduardo Zylberstajn, economista coordenador do Índice Fipezap de preço dos imóveis. "Os estudos de bolha exigem uma perspectiva de longo prazo. O Brasil tem carência dessas estatísticas", afirmou nesta segunda-feira, durante congresso Cityscape Latin America.

O economista lembrou que o Índice Fipezap tem pouco mais de dois anos, o que é insuficiente, por si só, para afirmar se há uma bolha.

Zylberstajn ponderou que a perspectiva para o preço dos imóveis no longo prazo não é de valorização constante, como mostram pesquisas mais extensas, como o Índice Case-Shiller, pesquisa feita nos EUA desde o século 19. "Essa perspectiva não tem lastro. Os preços tendem a se acomodar em algum momento", afirmou.

O economista observou que a capacidade de pagamento das famílias por um imóvel segue praticamente estável nos últimos seis anos. Segundo ele, apesar de ter havido uma forte alta no preço da habitação, houve também melhora nas condições de crédito imobiliário. "Se o crédito estiver em um patamar sustentável, então o preço dos imóveis está condizente", avaliou.

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