Economia

É oficial: o Brooklyn é (quase) a nova Manhattan

Aluguel médio no Brooklyn chegou a US$ 2.900 em março deste ano, apenas 300 dólares a menos do que em Manhattan


	Pessoa observa Manhattan na beira do rio no lado do Brooklyn, que se desenvolve rapidamente
 (Spencer Platt/Getty Images)

Pessoa observa Manhattan na beira do rio no lado do Brooklyn, que se desenvolve rapidamente (Spencer Platt/Getty Images)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 14 de abril de 2014 às 18h18.

São Paulo - Há menos de 20 anos atrás, o Brooklyn ainda era um lugar perigoso que servia de refúgio para minorias que não tinham dinheiro suficiente para morar em Manhattan.

Hoje, a história é bem diferente. A revitalização econômica de Nova York, a queda da criminalidade e a especulação imobiliária transformaram o bairro no local da moda

Os preços dos aluguéis não ficaram para trás - e estão cada vez mais próximos dos praticados do outro lado do rio.

De acordo com um relatório da consultoria Miller Samuel Inc. com a empresa Douglas Elliman Real Estate, o aluguel médio nas regiões norte e noroeste do Brooklyn - que incluem locais visados como Greenpoint e Williamsburg - atingiu US$ 2.900 em março deste ano.

É um crescimento de 13% em um ano e de 33% desde 2008, quando começou a medição.

Em Manhattan, o aluguel médio em março foi de US$ 3.200 - uma alta de meros 0,2% no último ano e de 3% desde 2008.

A diferença entre os dois bairros atingiu um pico de US$ 1.800 no início de 2009, logo após o estouro da bolha imobiliária e da crise financeira, e só cai desde então. Hoje, está em apenas 300 dólares.

Pelo jeito, gente como o diretor Spike Lee ainda vão ter do que reclamar por um bom tempo.

Acompanhe tudo sobre:aluguel-de-imoveisEstados Unidos (EUA)Metrópoles globaisNova YorkPaíses ricosReajuste de aluguel

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor