Construtoras pedem respeito à democracia em manifesto
Empresários dizem que o objetivo da iniciativa foi defender ideais que prevaleçam em qualquer governo, independentemente dos candidatos
Estadão Conteúdo
Publicado em 25 de outubro de 2018 às 09h36.
Última atualização em 25 de outubro de 2018 às 09h44.
São Paulo - Na reta final da disputa pela Presidência da República, os representantes de 31 associações da construção civil e do mercado imobiliário publicaram na quarta-feira, 24, nos jornais, uma carta aberta com as principais reivindicações do setor destinadas aos candidatos. A lista tem 15 itens, sendo o primeiro deles "observância irrestrita à Constituição" e o último, "defesa firme e obstinada da democracia".
Os empresários dizem que o objetivo da iniciativa foi defender ideais que prevaleçam em qualquer governo, independentemente dos candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).
A lista de reivindicações também pede segurança jurídica, respeito aos contratos e defesa do direito de propriedade, temas sensíveis às empresas de incorporação e construção, que têm perdido dinheiro por conta dos distratos e das ocupações de terrenos.
O presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Flavio Amary, afirmou que o comunicado não busca endossar nenhuma candidatura, mas sim defender "princípios e ideais". "Publicamos o manifesto agora por entendermos que é um momento oportuno, a poucos dias das eleições", explicou.
Amary esteve reunido com Paulo Guedes e Marcos Cintra, integrantes da equipe econômica de Bolsonaro, e fez um alerta sobre possíveis efeitos colaterais da proposta de criação de um imposto sobre valor agregado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.