Marketing

YouTube tem um recado para os milhares de criadores de vídeos digitais

Nesta semana, empresa apresentou novas maneiras para geração de receita por produtores de conteúdo — que vão muito além dos anúncios

Logotipo do YouTube refletido no olho de uma pessoa.  (Dado Ruvic/Reuters)

Logotipo do YouTube refletido no olho de uma pessoa. (Dado Ruvic/Reuters)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 13 de julho de 2019 às 07h59.

Última atualização em 13 de julho de 2019 às 07h59.

O YouTube tem um recado para milhares de criadores de vídeos digitais na plataforma: a publicidade não é a única forma de ganhar dinheiro.

Na quinta-feira, uma divisão do Google apresentou novas maneiras para geração de receita por produtores de vídeo. Um novo recurso, chamado Super Stickers, permite que usuários comprem pequenas animações que aparecem em chats ao vivo durante alguns vídeos.

Novos níveis de associação com canais permitem que os fãs paguem cinco tipos de mensalidades diferentes para acessar recursos especiais, como streaming ao vivo exclusivo e clips adicionais. O YouTube também expandiu um sistema para venda de mais mercadorias pelos criadores de conteúdo.

O anúncio foi feito durante a VidCon, uma conferência para fãs e celebridades das redes sociais realizada em Anaheim, na Califórnia. As novas ferramentas do YouTube foram elaboradas para impedir que criadores populares e usuários abandonem o YouTube em favor de serviços concorrentes oferecidos por Facebook, Amazon.com (chamado Twitch) e outros.

No evento do ano passado, o YouTube introduziu o Super Chat, no qual os fãs pagam para que suas mensagens apareçam de forma mais relevante durante transmissões ao vivo. Atualmente, cerca de 20.000 canais do YouTube geram mais receita com essa ferramenta do que com anúncios, informou a empresa na quinta-feira.

“Eles na verdade formam um portfólio”, disse Neal Mohan, diretor de produto do YouTube. “Alguns conteúdos são mais adequados a esses tipos diferentes de monetização e queremos ter uma gama completa.”

Nos últimos anos, alguns criadores vêm reclamando da queda das quantias pagas pelo YouTube. A companhia limitou o número de vídeos com anúncios, após críticas relacionadas à exibição de material inapropriado.

A maior parte do faturamento do YouTube vem dos anúncios, assim como ocorre com o Google, que pertence à holding Alphabet. As iniciativas para venda de assinaturas tiveram resultados ambíguos.

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