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TIM não tem pressa para unificar marca com Intelig

Forte no segmento corporativo, a Intelig tem a função de mostrar que a TIM vai além do serviço móvel

A TIM/Intelig pretende lançar neste ano um novo serviço por mês (Lia Lubambo/EXAME)

A TIM/Intelig pretende lançar neste ano um novo serviço por mês (Lia Lubambo/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2012 às 11h00.

São Paulo - Quase uma semana após anunciar o lançamento de uma oferta conjunta de voz e dados (TIM Inteligence) para o segmento corporativo, a TIM/Intelig revelou que não tem pressa de consolidar as marcas debaixo do guarda-chuva TIM.

Forte no segmento corporativo, a Intelig, segundo o diretor de marketing da TIM/Intelig, Rafael Marquez, tem a função de “mostrar [ao mundo corporativo] que a TIM vai além do [serviço] móvel, dá a chancela de que compramos um importante ativo”.

“Enquanto as incumbents nasceram fixas e fizeram um braço móvel para surfar na onda da mobilidade, até para garantir a operação fixa, nós viemos pela outra vertente. Ou seja, não temos legado para defender nem receita para canibalizar. Assim conseguimos ser mais agressivos comercialmente”. Por outro lado, a marca TIM ainda está muito ligada ao serviço de telefonia móvel.

Por isso, a operadora trabalha para ser reconhecida, cada vez mais, como um provedor multisserviço. Adquiriu a Intelig para brigar pelo setor corporativo e a AES Atimus, rebatizada de TIM Fiber, para oferecer fibra residencial.

“Só quando as empresas estiverem confortáveis com a marca, sabendo que a TIM atua em todos os segmentos, iremos colocar tudo debaixo de um guarda-chuva. Não temos pressa, pode ser este ano ou no ano que vem, quem vai dizer é o mercado corporativo”, diz.

Line-up

No line-up da TIM/Intelig, neste ano, “um novo serviço por mês até o final de 2012”. Sem revelar mais números, a ideia é que os ganhos de sinergia entre as duas operadoras (onde havia Intelig, vende TIM e vice-versa) e a ampliação da carteira renda um aumento de 49% na receita da Intelig.

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