Marketing

Starbucks é processado por colocar muito gelo nos copos

Mulher está processando Starbucks dos EUA em cinco milhões de dólares por causa do gelo em excesso nas bebidas geladas


	Clientes tomando bebidas do Starbucks: processo milionário contra a marca por conta do gelo nos copos
 (Joe Raedle/Getty Images)

Clientes tomando bebidas do Starbucks: processo milionário contra a marca por conta do gelo nos copos (Joe Raedle/Getty Images)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 2 de maio de 2016 às 13h48.

São Paulo - Colocar muito gelo nos copos pode estar com os dias contados.

O Starbucks, nos EUA, está sendo processado pela quantidade de gelo que coloca nas bebidas geladas - como os cafés gelados, os frappuccinos e os iced teas.

O processo, aberto no último dia 27 por uma mulher chamada Stacy Pinus, na corte federal de Northern Illinois, pede 5 milhões de dólares de indenização.

Segundo o processo, a marca está enganando os clientes ao adicionar muitas pedras de gelo em suas bebidas, em uma tentativa de aumentar seus lucros.

Um exemplo. Um copo de um Venti, um dos maiores tamanhos oferecidos pela marca, tem 709 mL (24 fl.oz, na medida americana).

Essa pode ser a quantidade de líquido que o consumidor realmente ingere quando o Venti é de uma bebida quente.

Mas, no caso, de um Venti gelado (podendo ser café, chá ou outra mistura), há apenas 414 mL de bebida (14 fl.oz).

Ou seja, o resto é gelo (em pedra ou moído) e o cliente não bebeu a quantidade que comprou.

Stacy Pinus diz que o processo representa os "milhões" de consumidores que compraram essas bebidas geladas nos últimos dez anos.

O ponto principal da ação é sobre a acusação de propaganda enganosa: o Starbucks colocaria o tamanho do copo em seus anúncios e menu, não a quantidade real de bebida.

Ao site Business Insider, o porta-voz da marca, Jaime Riley, disse que o processo "não tem mérito".  

Para ele, os consumidores entendem que o gelo é um componente essencial de qualquer bebida gelada. 

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoBebidasCaféCafeteriasCommoditiesConsumidoresEmpresasEmpresas americanasFast foodProcessos judiciaisStarbucks

Mais de Marketing

O som do desejo: como a música nas lojas de luxo influencia o comportamento do consumidor

Brics 2025: identidade visual destaca Samaúma como símbolo de cooperação global

'Bruninho esteve aqui': bar em Belo Horizonte ganha fama após visita de Bruno Mars

Fernanda Torres e Montenegro respondem à IA em campanha de Natal do Itaú