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Receita e dívida crescem no futebol

Análise da BDO aponta aumento na arrecadação, mas também endividamento

Com seus quatro grandes clubes no Top 5 do endividamento, Rio de Janeiro corresponde a 40% do valor negativo (Fábio Borges/VIPCOMM)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2011 às 10h20.

São Paulo - O futebol brasileiro vem movimentando cada vez mais dinheiro, mas nem tudo são apenas cifras positivas para seus representantes.

Em análise sobre as finanças dos clubes de futebol do país em 2010, realizada pela auditoria BDO, os 25 times de maior sucesso no período alcançaram uma receita consolidada de R$ 1,88 bilhão, valor 14% acima do resultado de 2009 para os mesmos representantes – com exceção do Bahia, que no ano em questão não divulgou seus dados.

O Corinthians foi o que mais contribuiu com o montante, chegando a R$ 212,6 milhões em receita. Em seguida aparecem, segundo a auditoria: Internacional (R$ 200,8 mi), São Paulo (R$ 195,7 mi), Palmeiras (R$ 148,3 mi) e Flamengo (R$ 128,5 mi).

Os times paulistas, aliás, concentram a maior fatia da receita conquistada no ano passado, valor que representa 41% do total. Em seguida figuram os Estados do Rio de Janeiro (18%), Rio Grande do Sul (17%), Minas Gerais (10%), Paraná (6%), Bahia (3%), Santa Catarina (3%) e Goiás (2%).

No vermelho

Mesmo com números expressivos de receita, porém, os clubes não têm muito a comemorar no quesito financeiro.

Da lista dos 25 times de maior receita, apenas o Atlético Paranaense fechou 2010 no azul – com R$ 1,5 milhão em caixa. No total, os times apresentaram endividamento consolidado de R$ 3,61 bilhões, cifra 16% maior que a de 2009.

O Atlético Mineiro lidera com folga a lista vermelha, com R$ 527,8 milhões em dívidas, seguido de Botafogo (R$ 378,2 mi), Vasco da Gama (R$ 373,3 mi), Fluminense (R$ 368,4 mi) e Flamengo (R$ 342,9 mi).

Com seus quatro grandes no Top 5 do endividamento, o Rio de Janeiro corresponde a 40% do valor negativo, seguido por São Paulo (26%), Minas Gerais (18%), Rio Grande do Sul (9%), Paraná (3%), Goiás (2%), Santa Catarina (1%) e Bahia (1%).

O déficit do exercício foi 2% menor que o do ano passado somados os 25 times, chegando a R$ 264 milhões. Só Atlético Paranaense (R$ 6,2 mi), Corinthians (R$ 3,7 mi), Cruzeiro (R$ 1,1 mi) e São Paulo (R$ 454 mil) apresentaram superávit, enquanto Fluminense (-R$ 42 mi), Botafogo (-R$ 29,4 mi) e Grêmio (-R$ 29,3 mi) lideram a lista de maiores déficits.

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São Paulo - O futebol brasileiro vem movimentando cada vez mais dinheiro, mas nem tudo são apenas cifras positivas para seus representantes.

Em análise sobre as finanças dos clubes de futebol do país em 2010, realizada pela auditoria BDO, os 25 times de maior sucesso no período alcançaram uma receita consolidada de R$ 1,88 bilhão, valor 14% acima do resultado de 2009 para os mesmos representantes – com exceção do Bahia, que no ano em questão não divulgou seus dados.

O Corinthians foi o que mais contribuiu com o montante, chegando a R$ 212,6 milhões em receita. Em seguida aparecem, segundo a auditoria: Internacional (R$ 200,8 mi), São Paulo (R$ 195,7 mi), Palmeiras (R$ 148,3 mi) e Flamengo (R$ 128,5 mi).

Os times paulistas, aliás, concentram a maior fatia da receita conquistada no ano passado, valor que representa 41% do total. Em seguida figuram os Estados do Rio de Janeiro (18%), Rio Grande do Sul (17%), Minas Gerais (10%), Paraná (6%), Bahia (3%), Santa Catarina (3%) e Goiás (2%).

No vermelho

Mesmo com números expressivos de receita, porém, os clubes não têm muito a comemorar no quesito financeiro.

Da lista dos 25 times de maior receita, apenas o Atlético Paranaense fechou 2010 no azul – com R$ 1,5 milhão em caixa. No total, os times apresentaram endividamento consolidado de R$ 3,61 bilhões, cifra 16% maior que a de 2009.

O Atlético Mineiro lidera com folga a lista vermelha, com R$ 527,8 milhões em dívidas, seguido de Botafogo (R$ 378,2 mi), Vasco da Gama (R$ 373,3 mi), Fluminense (R$ 368,4 mi) e Flamengo (R$ 342,9 mi).

Com seus quatro grandes no Top 5 do endividamento, o Rio de Janeiro corresponde a 40% do valor negativo, seguido por São Paulo (26%), Minas Gerais (18%), Rio Grande do Sul (9%), Paraná (3%), Goiás (2%), Santa Catarina (1%) e Bahia (1%).

O déficit do exercício foi 2% menor que o do ano passado somados os 25 times, chegando a R$ 264 milhões. Só Atlético Paranaense (R$ 6,2 mi), Corinthians (R$ 3,7 mi), Cruzeiro (R$ 1,1 mi) e São Paulo (R$ 454 mil) apresentaram superávit, enquanto Fluminense (-R$ 42 mi), Botafogo (-R$ 29,4 mi) e Grêmio (-R$ 29,3 mi) lideram a lista de maiores déficits.

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