Marketing

Propaganda no celular, só com autorização

Números mostram uma já conhecida máxima no setor: a publicidade no celular deve respeitar a privacidade e ser segmentada de acordo com as preferências de cada usuário

Entre as ofertas que os usuários mais gostariam de receber estão descontos em sites onde os usuários compram regularmente (71%)  (Getty Images)

Entre as ofertas que os usuários mais gostariam de receber estão descontos em sites onde os usuários compram regularmente (71%) (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2011 às 21h59.

São Paulo - A Acision divulgou nesta quarta-feira, 23, a 7º edição do MAVAM (Monitor Acision de Valor Adicionado Móvel). Segundo o estudo, que ouviu 1,2 mil pessoas majoritariamente pela web, os usuário estão predispostos a aceitar o mobile marketing e o mobile advertising desde que eles tenham anteriormente concordado em receber essas mensagens publicitárias. Do total de entrevistados – incluindo aqueles que afirmaram não ter recebido propaganda no celular – 79,1% responderam que as empresas devem pedir permissão antes de enviar mensagem publicitária. Entre as ofertas que os usuários mais gostariam de receber estão descontos em sites onde os usuários compram regularmente (71%) e informações sobre produtos que sejam utilizados habitualmente por eles (65,3%).

Os números mostram uma já conhecida máxima no setor: a publicidade no celular deve respeitar a privacidade e ser segmentada de acordo com as preferências e o perfil de cada usuário. Segundo a diretora de serviços de valor agregado da Claro, Fiamma Zarife, a operadora possui uma base de opti-in de 20 milhões de clientes, em que a maior parte fez a adesão no momento em que assinou o contrato com a operadora. Em relação à segmentação da base, Fiamma comentou que é uma “batalha” conseguir que a área de TI faça isso com a velocidade que as campanhas publicitárias exigem. “Precisa gerar a base e isso concorre com outras coisas dentro da operadora. É uma batalha a automatização desses processos. Tudo isso ainda é muito manual”, afirma ela.

De acordo com o sócio da agência F.Biz estão surgindo novas formas de mobile marketing, o que tem reduzido o uso do SMS, embora ele seja a única ferramenta disponível em 100% da base. No mês passado, a F.Biz comprou R$ 700 mil em mídia mobile e não teve nenhuma campanha de SMS. Boa parte do investimento da agência foi para a compra de banners em sites móveis, entre os quais os sites wap das operadoras. Na Claro, o portal WAP tem em média 5 milhões de usuário por mês.

Internet móvel

Chama atenção que 32% dos entrevistados responderam que usaram o celular para acessar a Internet nos últimos três meses. A Acision, entretanto, explica que provavelmente as pessoas têm dificuldade para identificar o que é acesso à Internet via celular. Segundo estimativas da empresa, o valor para o Brasil de usuários de celular que acessam à Internet pelo aparelho seria de 9,6%. De qualquer maneira, os números mostram que há grande potencial para crescimento desse serviço no Brasil, uma vez que, dentro da amostragem usada no estudo, 56,5% têm aparelhos com WAP, WiFi ou 3G.

Acompanhe tudo sobre:CelularesIndústria eletroeletrônicaPublicidadeSmartphones

Mais de Marketing

Nsports transmitirá a United Cup, torneio de tênis que reúne estrelas mundiais

ESPN aposta em serviço de streaming exclusivo em 2025

Spotify quer ter 1 bilhão de usuários até 2030; diretora-geral na América Latina explica plano

Donos do hit do momento, Brenno e Matheus 'descem para BC' em ação da Havan