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Pesquisa: o que os brasileiros escutam na quarentena para melhorar o humor

Pesquisa do Deezer mostra como as diferentes gerações usam as músicas e os podcasts para lidar com os sentimentos na pandemia do novo coronavírus

Pesquisa da Deezer revela hábitos na quarentena (Fabio Formaggio / EyeEm/Getty Images)

Pesquisa da Deezer revela hábitos na quarentena (Fabio Formaggio / EyeEm/Getty Images)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 20 de junho de 2020 às 08h00.

Um estudo da plataforma de streaming Deezer, com 11 mil pessoas ao redor do mundo, e entre eles 2.000 brasileiros, analisou o comportamento das pessoas durante a quarentena do novo coronavírus e a relação dos sentimentos com o que tem sido escutado entre músicas, notícias e podcasts.

No Brasil, a ansiedade predomina. Em todas as gerações, o sentimento tem mais do que o dobro de respostas em relação ao segundo sentimento colocado, que é o otimismo. Entre os millennials, 42,4% afirmaram estar ansiosos. Na geração Z, esse índice é de 37,2%, e de 43,8% para os baby boomers. Esses últimos também são os mais otimistas, com 24% das respostas.

Para ajudar a ansiedade e melhorar o humor, os brasileiros eles têm buscado por conteúdos que os ajudem a se manter positivos, como músicas motivacionais e podcasts de auto-ajuda.

A geração que mais fez essa busca foi a dos millennials com 63,3%, seguida por 59,7% na geração Z (59,7%). Entre os baby boomers, 54,8% dos entrevistados afirmaram procurar por este tipo de conteúdo.

Músicas animadas também são bastante buscadas. A maior parte da geração Z e Millennials preferem os hits atuais, então os baby boomers recorrem aos anos 1980.

Se a música é ouvida para melhorar o humor, os podcasts e programas de rádios são aproveitados de forma diferente, mas com o mesmo objetivo: buscar um equilíbrio neste momento enfrentado.

Para 26,5% dos baby boomers, os podcasts são uma forma de ajudar a processar as emoções; para 33,6% dos millennials e 34,5% da geração Z, eles ajudam na distração.

Com o rádio é semelhante: para 37,3% dos millennials, ajuda a melhorar o humor, e para 32,3% da geração Z é uma forma de distração. Os baby boomers ficaram bem divididos entre a distração (40,8%) e melhoria do humor (39%).

 

 

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