Os piores comerciais do ano, segundo o Business Insider
Da estreia desastrosa de Brad Pitt na Chanel a documentários de mau gosto: veja quais foram os piores vídeos publicitários do ano, segundo o Business Insider
Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2012 às 17h03.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h13.
São Paulo - Mau gosto, monológos duvidosos e jingles grudentos são ingredientes dos filmes que formam o ranking de piores comerciais de 2012, segundo a Business Insider. Supreendentemente, a lista não se resumiu à marcas pequenas ou locais: grandes empresas também não escaparam de escolhas desastrosas em suas campanhas. Da Chanel , que sentiu o cheiro do vexame quando o filme apresentando Brad Pitt se mostrou enfadonho, ao café que reacendeu a velha briga entre Estados Unidos e Europa. Confira a lista completa:
O produto é um creme anti-espinhas, e o público-alvo, adolescentes. Para a produtora americana Naked Communications, pareceu uma boa ideia filmá-los tratando a pele de forma, digamos, realista. Feita para parecer um documentário, a peça não tem limites gráficos, nem mesmo nos momentos mais nojentos.
A produção da Rhett & Link é tão amadora que levanta a dúvida sobre qual é a sua real posição entre os extremos da ironia e do mau gosto. O anúncio local mostra um grupo de crianças de Reno, no estado americano de Nevada, escapando do apelo das drogas e da violência graças aos patins, para a alegria do anunciante Roller Kingdom of Reno.
Músicas chicletes e repetitivas não são, nem de perto, a melhor forma de vender sua marca, mesmo que você seja apenas uma empresa de táxi que atende na área de Nova York. A companhia parece ter se dado conta (tardiamente) da derrapada, e criou até um concurso para renovar seu jingle.
Por que tomar uma xícara de café americano se você pode saborear um europeu? A ideia por trás da peça "Johan", da marca Gevalia, não é ofensiva em si. Mas sua execução pretensiosa e focada na superioridade estrangeira resvalou no mau-gosto.
Em algum lugar, há um castelo misterioso. Num grande hall, sete homens se reúnem para tomar shots de uma garrafa de Jägermeister gelada. E eles são as únicas pessoas do mundo qualificadas para isso. A marca de bebidas pesou a mão ao escolher, novamente, retratar seu público-alvo apenas como "homens viris" e esquecer totalmente sua clientela feminina.
A aposta foi ousada: pela primeira vez, o icônico perfume traria um homem, e não uma mulher, como garoto-propaganda. A escalação de Brad Pitt também soava acertada. O problema, segundo a Business Insider, repousou na execução: Pitt estaria distraído pelo péssimo texto entregue a ele, e o monólogo ralo não teve força para sustentar o filme.
Manter o carpete limpo quando o músico Dee Snyder, do Twisted Sister's, leva uma festa delivery na sua casa pode ser difícil. Mas a comemoração dificilmente convence pelo bom gosto - ou pela atuação da celebridade contratada.