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Os 5 maiores desafios do Marketing em 2016

Líderes e especialistas debateram quais são os grandes desafios do ano e o que eles dizem sobre o futuro

Desafios: profissionais pensaram sobre os principais desafios de 2016 em Publicidade e Marketing (Thinkstock)

Guilherme Dearo

Publicado em 25 de março de 2016 às 08h00.

São Paulo - 26 líderes, especialistas e influenciadores em Marketing e Publicidade se reuniram recentemente para o segundo 24 Hour Global Conversation, um evento promovido pela Marketing Society.

Em 24 horas de conversas simultâneas ao redor do globo, esses profissionais discutiram os desafios de 2016.

A Bloomberg Media fez a cobertura de debates e conversas, divulgados posteriormente pela Brand Republic e pela Campaign Magazine.

Do evento, ficaram algumas lições. Entre elas, a de que cinco desafios se colocam como centrais para o mercado nesse ano.

Estes são os cinco grandes desafios de 2016:

1. As constantes transformações digitais

É essencial para pessoas que trabalham com marketing perceberem que o mundo digital traz mudanças que nunca cessam.

Wayne Arnold, diretor global da MullenLowe Profero: " Uber é a maior companhia de carros do mundo, mas não é dona de nenhum carro. A Amazon é a maior empresa de varejo do mundo, mas não possui nenhuma loja".

Para Alison Orsi, vice-presidente de marketing e comunicação da IBM no Reino Unido, as empresas não podem olhar para o mundo digital e pensar em apenas "se digitalizar" e atualizar/adaptar sua infraestrutura. "É preciso olhar para o mundo digital e ver que ali reside o seu 'próximo passo'".

"Nossa era é sobre dados e sobre a análise desses dados".

2. A importância da segurança online

Crimes cibernéticos têm potencial crescente de trazer grandes prejuízos aos negócios. Uma empresa sofrer algum tipo de vazamento de dados e informações sigilosas de clientes é algo que pode destruir sua reputação para sempre.

Andrew Cocker, diretor sênior de Marketing da Expedia: "Nosso trabalho é sobre a experiência individual de cada consumidor, não sobre propaganda. Cada detalhe que irrita um deles, precisamos resolver o problema rapidamente, caso contrário estamos deixando nossa marca ruir".

3. A economia colaborativa

Empresas estão ficando mais interconectadas (dentro delas, entre seus funcionários; e no ecossistema, entre outras empresas). Um trabalho multi-disciplinar será a norma.

A maioria já percebeu que seu trabalho não pode ser algo isolado.

Steve Walker, consultor de marketing: "Há um diferente tipo de pensamento que as pessoas precisam adotar: pense, primeiro, sobre trabalhar com outras pessoas em vez de tentar resolver tudo sozinho".

4. A era do consumidor como o centro

O consumidor é a chave. E o caminho para as marcas é simplificar ao máximo sua experiência. Entregar isso ao cliente é uma vantagem competitiva.

Andrew Cocker: "Nosso trabalho é deixar a experiência simples, invisível, intuitiva. O desafio é: como antecipar o que o consumidor precisa antes mesmo dele pedir por isso ou se questionar sobre".

5. A busca por talentos continua

Não é exatamente um desafio inédito, mas é algo que continua a perseguir profissionais de marketing: a necessidade de empregar a pessoa certa.

Annabel Venner, diretora global de marca da Hiscox, diz que contratar a pessoa certa está no top 1 de suas tarefas de 2016.

"Como continuar a atrair pessoas incríveis e inteligentes para nosso negócio? Como mantê-las?".

Julian Boulding, presidente e fundador da Thenetworkone: "Antigamente, você era contratado para um cargo sênior por causa do que você sabia ou de quem você conhecia. Hoje, você é contratado pelo quanto você está disposto a aprender".

São Paulo - O modo de fazer negócio não será o mesmo nos próximos cinco anos. Grandes tendências estão mudando o padrão de consumo e comportamento das marcas .  Novas tecnologias, apps, realidade virtual, economia solidária: tudo isso está promovendo grande impacto no mercado. O site Mashable conversou com especialistas do Young Entrepreneur Council (YEC). Cada um dos 11 líderes listou alguma tendência-chave no comportamento dos consumidores e no campo da tecnologia. Confira, na galeria de imagens, o que vem pela frente:
  • 2. 1. O varejo irá focar no serviço

    2 /13(Getty Images)

  • Veja também

    Tudo pode ser comprado online e essa realidade só vai aumentar. Assim, o varejo deverá fazer o mesmo ao vender serviços. Restaurantes, spas, casas de show: tudo poderá e deverá ser vendido pela internet. (Michael Portman, do Birds Barbershop)
  • 3. 2. As empresas usarão mais as mensagens de texto

    3 /13(william87/Thinkstock)

  • O "texting" - mandar uma mensagem de texto, seja por WhatsApp, SMS ou outro serviço - será cada vez mais comum para empresas se comunicarem com seus clientes. E-mails estão sendo cada vez menos usados. Vendas, acordos, avisos: tudo poderá ser resolvido com uma breve e prática mensagem de texto. Essa tendência ainda atrairá mais jovens consumidores e trabalhadores para a companhia. (Drew Gurley, do Redbird Advisors)
  • 4. 3. A comunicação visual será a melhor maneira de comunicar

    4 /13(Reprodução/YouTube)

    O consumidor, em média, presta atenção em alguma coisa por apenas cinco segundos (menos que um peixinho dourado de aquário, que tem atenção de nove segundos). Isso aliado a um mundo onde milhares de marcas brigam por espaço para suas informações. Assim, a melhor forma de se destacar no barulho é se valer das imagens e da comunicação visual. Aliás, um estímulo visual chega ao cérebro 60 mil vezes mais rápido que um estímulo de texto. Além disso, 90% das informações que retemos é visual. (Amy Balliett, do Killer Infographics).
  • 5. 4. A habilidade de ser autêntico será valorizada

    5 /13(Divulgação/Porsche)

    Nos últimos tempos, tudo parece igual em termos de produtos e consumo. Carros, celulares, tablets, franquias... É como se quisessem se parecer com seus competidores. Mas a habilidade de ser autêntico e único voltará com tudo. O produto ou serviço entregue de maneira exemplar e única atrairá os consumidores. (Souny West, do CHiC Capital)
  • 6. 5. Pagamentos via celular mais comuns

    6 /13(Divulgação/MasterCard)

    O pagamento via mobile já evoluiu com bons apps de eBay, Amazon, PayPal e outros. Agora, a tendência é melhorar e expandir o serviço com chaves de segurança e proteção de informações. Programas como Apple Pay e CurrentC já permitem comprar qualquer coisa usando o smartphone. Talvez eles substituam os cartões de crédito em cinco anos. (Anthony Johnson, do American Injury Attorney Group)
  • 7. 6. Consumo e economia serão compartilhados

    7 /13(Divulgação/ Panasonic)

    A tendência é que cada vez mais as pessoas busquem serviços e produtos compartilhados. Locais de trabalho e habitação, carros e caronas, pequenos eletrônicos: a economia compartilhada estará presente em todos os aspectos da vida. Isso mudará o modo de consumo, substituindo muitos "compra e venda" por "aluga-se". (Andrew Schrage, do Money Crashers Personal Finance)
  • 8. 7. O consumo de serviços B2B irá aumentar

    8 /13(ThinkStock/milosducati)

    Grandes líderes, empresários e empreendedores já trabalham com apps e serviço de consumo. Agora, eles irão atrás das tecnologias que permitam o mesmo acesso para os serviços B2B (Business to Business, que se refere a um espaço de troca e venda direta entre empresas). (Elliot Tomaeno, do Astrsk PR)
  • 9. 8. Sites responsivos serão mais populares

    9 /13(.)

    Os empresários precisarão perceber que a experiência do consumidores no site (seja no desktop, seja no mobile) será cada vez mais importante e irá impactar diretamente na sua percepção ou atitude diante da marca. Assim, sites responsivos e criativos serão essenciais para atrair pessoas, não afastá-las. (Jayna Cooke, do EVENTup)
  • 10. 9. O consumo do dia a dia será digital

    10 /13(.)

    Com a popularização dos smartphones, o consumo do dia a dia será digital. Limpar a casa, pedir o almoço, arrumar o carro: tudo será feito no mundo virtual. (Vishal Shah, do NoPaperForms)
  • 11. 10. O foco será a privacidade

    11 /13(Chris Jackson/EXAME.com)

    Os consumidores estarão cada vez mais preocupados com a privacidade: nos pagamentos, nas transações, nas buscas por produtos e serviços. Poucos querem que as empresas tenham todas as suas informações depois de comprar ou pesquisar por algo. Aumentará a procura por sites, apps e outras ferramentas para deixar tudo mais discreto e confidencial. (Nick Reese, do BroadbandNow)
  • 12. 11. A realidade virtual será uma plataforma

    12 /13(Tobias Schwarz/AFP)

    Por enquanto, há três plataformas para as marcas trabalharem na era da informação: computadores, mobiles e a Internet. Em breve, a realidade virtual entrará nessa lista. Logo, comerciais e anúncios poderão trabalhar com ferramentas que utilizam a realidade virtual, como o Oculus Rift. (Sathvik Tantry, do FormSwift)
  • 13. Veja agora o que significam os nomes de 15 marcas

    13 /13(Getty Images)

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