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Óculos Vuarnet cobrem olhos de James Bond buscando ressurgir

No filme “007 Contra Spectre”, James Bond complementa o visual usando um par de óculos escuros estilo aviador da Vuarnet, que tenta recriar as glórias passadas

O ator Daniel Craig durante filmagens de "007 Contra Spectre” (Jan Hetfleisch/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2015 às 22h28.

No último filme de James Bond , “007 Contra Spectre”, o ator Daniel Craig complementa o conjunto de jaqueta e calça da Tom Ford usando um par de óculos escuros estilo aviador com proteções laterais de couro preto.

A Vuarnet, empresa francesa de capital fechado que produz os óculos , não pagou pela inserção do produto, embora ela venha em um momento oportuno -- justamente quamdo a marca está reeditando a peça vintage Glacier usada por Craig a um preço de US$ 600 o par.

A meta é recriar as glórias passadas, das quais a maior foi o patrocínio aos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984.

“Queremos ser como a Panerai”, disse o CEO da Vuarnet, Lionel Giraud, em referência à fabricante de relógios ítalo-suíça de propriedade da Cie. Financière Richemont SA. “Sofisticados e estilosos”.

A Vuarnet não é grande -- está mirando US$ 10 milhões em vendas em um setor de US$ 78 bilhões neste ano --, por isso a única forma de competir com empresas como a fabricante da Ray-Ban, a Luxottica Group SpA, é confeccionando produtos que se destaquem, disse Giraud.

Uma vantagem é que a empresa ainda fabrica suas lentes, nos arredores de Paris, a partir do vidro, que oferece uma visão mais clara que o plástico, disse ele.

Essa sofisticação tem um preço: os óculos da Glacier podem custar mais que o triplo de um par do modelo Ray-Ban Wayfarer. Isso também torna a marca de 58 anos apropriada para Bond, segundo Rebecca Robins, diretora da Interbrand em Londres e coautora do livro “Meta-luxury”.

“Marcas que de alguma forma passam despercebidas, que exigem um processo de descoberta, são intrigantes para os consumidores que pensam que a fama é um fator-chave da demanda”, disse Robins.

Além de Bond

O valor de James Bond para uma marca de nicho como a Vuarnet -- de propriedade da Neo Investment Partners, de Londres -- é sem dúvida maior que o que as empresas bem estabelecidas obtêm, segundo Robins.

Entre as outras marcas que aparecem no filme estão a fabricante de relógios Omega, a vodca Belvedere e a fabricante de veículos Aston Martin.

Giraud está olhando além de Bond. O CEO, que entrou para a empresa em maio, tornará a marca mais exclusiva cortando em mais da metade o número de pontos de venda da Vuarnet na França, onde a empresa realiza cerca de 80 por cento de suas vendas.

Ele está expandindo nos EUA e planeja desenvolver parcerias com marcas de luxo para fornecer lentes a elas.

A Vuarnet também está reeditando outros modelos clássicos de seu arquivo, incluindo o 006, que foi usado pelo ator Alain Delon no filme “A piscina”.

O ator Matthias Schoenaerts também usa um par em “A Bigger Splash”, uma adaptação do thriller de 1969, que será lançado no final deste ano. A Vuarnet também não pagou por essa inserção.

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No último filme de James Bond , “007 Contra Spectre”, o ator Daniel Craig complementa o conjunto de jaqueta e calça da Tom Ford usando um par de óculos escuros estilo aviador com proteções laterais de couro preto.

A Vuarnet, empresa francesa de capital fechado que produz os óculos , não pagou pela inserção do produto, embora ela venha em um momento oportuno -- justamente quamdo a marca está reeditando a peça vintage Glacier usada por Craig a um preço de US$ 600 o par.

A meta é recriar as glórias passadas, das quais a maior foi o patrocínio aos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984.

“Queremos ser como a Panerai”, disse o CEO da Vuarnet, Lionel Giraud, em referência à fabricante de relógios ítalo-suíça de propriedade da Cie. Financière Richemont SA. “Sofisticados e estilosos”.

A Vuarnet não é grande -- está mirando US$ 10 milhões em vendas em um setor de US$ 78 bilhões neste ano --, por isso a única forma de competir com empresas como a fabricante da Ray-Ban, a Luxottica Group SpA, é confeccionando produtos que se destaquem, disse Giraud.

Uma vantagem é que a empresa ainda fabrica suas lentes, nos arredores de Paris, a partir do vidro, que oferece uma visão mais clara que o plástico, disse ele.

Essa sofisticação tem um preço: os óculos da Glacier podem custar mais que o triplo de um par do modelo Ray-Ban Wayfarer. Isso também torna a marca de 58 anos apropriada para Bond, segundo Rebecca Robins, diretora da Interbrand em Londres e coautora do livro “Meta-luxury”.

“Marcas que de alguma forma passam despercebidas, que exigem um processo de descoberta, são intrigantes para os consumidores que pensam que a fama é um fator-chave da demanda”, disse Robins.

Além de Bond

O valor de James Bond para uma marca de nicho como a Vuarnet -- de propriedade da Neo Investment Partners, de Londres -- é sem dúvida maior que o que as empresas bem estabelecidas obtêm, segundo Robins.

Entre as outras marcas que aparecem no filme estão a fabricante de relógios Omega, a vodca Belvedere e a fabricante de veículos Aston Martin.

Giraud está olhando além de Bond. O CEO, que entrou para a empresa em maio, tornará a marca mais exclusiva cortando em mais da metade o número de pontos de venda da Vuarnet na França, onde a empresa realiza cerca de 80 por cento de suas vendas.

Ele está expandindo nos EUA e planeja desenvolver parcerias com marcas de luxo para fornecer lentes a elas.

A Vuarnet também está reeditando outros modelos clássicos de seu arquivo, incluindo o 006, que foi usado pelo ator Alain Delon no filme “A piscina”.

O ator Matthias Schoenaerts também usa um par em “A Bigger Splash”, uma adaptação do thriller de 1969, que será lançado no final deste ano. A Vuarnet também não pagou por essa inserção.

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