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Lucro da McCann Erickson no Brasil crescerá 36%

Estimativa é do novo CEO da agência, o americano Julio Castellanos, que assumiu cargo nesta terça-feira

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h54.

O lucro da agência de publicidade McCann Erickson no Brasil deve registrar crescimento de 36% neste ano, em dólar, em relação a 2005. O faturamento, estimado em 850 milhões de reais, será 18% superior ao do ano passado. Os números foram divulgados nesta terça-feira (8/11) pelo novo CEO da empresa no Brasil, o americano Julio Castellanos. Nos últimos oito anos ele comandou o escritório da McCann no Rio de Janeiro, que possui, entre outras contas, a da Coca-Cola na América Latina.

Castellanos dividirá o comando da gestão da empresa com Adriana Cury, diretora executiva de criação. "Um profissional de criação com esse status é uma novidade na McCann. Isso reflete o novo foco que estamos dando à renovação do nosso trabalho", afirmou. Castellanos e Adriana substituem o dinamarquês Jens Olesen, que ficou à frente da subsidiária da agência americana no Brasil por 41 anos. O cargo de chairman da McCann WorldGroup na América Latina e Brasil, que também era de Olesen, agora é ocupado pelo italiano Luca Lindner.

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Segundo Castellanos, um dos objetivos da McCann Erickson é fazer com que a agência se torne uma referência na atração de grandes talentos do meio publicitário. "Só empresas que mostram ter um ambiente vibrante e fértil conseguem isso", diz. Na sua avaliação, a McCann Erickson tem adotado uma postura excessivamente discreta no mercado e quer agora fazer mais publicidade dos seus trabalhos.

Ainda de acordo com o executivo, um estudo da agência detectou que existem cerca de 20 grandes empresas que investem mais de 5 milhões de reais por ano em publicidade, com perfil para se tornar novos clientes. Ou seja, suas áreas de atuação não representam conflito de interesse com os atuais clientes. Por isso, as estimativas para 2006 são animadoras. Ele acredita que o lucro e o faturamento da agência devem crescer entre 15% e 20%. Entre os setores mais promissores para a conquista de novas contas, de acordo com ele, estão o varejo, seguros e área governamental.

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