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Louis Vuitton é expulsa da Praça Vermelha por governo russo

Ação de marketing gerou saia-justa entre grife de luxo e o Kremlin


	Pavilhão da Louis Vuitton na Praça Vermelha, na Rússia: Praça Vermelha não deve abrigar esse tipo de instalação
 (Tatyana Makeyeva/Reuters)

Pavilhão da Louis Vuitton na Praça Vermelha, na Rússia: Praça Vermelha não deve abrigar esse tipo de instalação (Tatyana Makeyeva/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 16h43.

São Paulo - A Praça Vermelha de Moscou, palco de grandes desfiles militares durante a União Soviética e vizinha da sede do governo, o Kremlin, ganhou recentemente a companhia de um símbolo inegável do capitalismo: as icônicas malas da grife de luxo Louis Vuitton.

E não foi uma presença discreta. Com 9 metros de altura e 30 metros de comprimento, a obra colocada no local é uma réplica do tradicional baú da marca. A ironia da ação de marketing não foi recebida com bom-humor pelo governo russo, e após uma onda de críticas, o Kremlin ordenou a retirada do objeto nesta quarta-feira.

A polêmica mala da Louis Vuitton foi colocada no local por causa do 120° aniversário do centro comercial GUM, situado em frente ao Kremlin, em um lado da Praça Vermelha. O shopping é o mais famoso centro de compras da Rússia.

"A construção desse pavilhão não foi estipulada com a Presidência da Rússia", afirmou ao site The Moscou Times um funcionário do Kremlin. Segundo o texto, a previsão inicial era de que a mala ficasse exposta até o dia 19 de janeiro.

Ainda segundo a matéria, o escritório de imprensa do GUM informou que entrou em contato com a marca para falar sobre a "necessidade de desmontar de maneira urgente" a criticada mala.

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