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Financial Times, Playboy e Facebook driblam restrições da Apple no iPad

Veículos e anunciantes apostam em alternativas na web

Coelinhas da Playboy: aplicativo da revista é otimizado para o iPad (Mark Davis/Getty Images)

Coelinhas da Playboy: aplicativo da revista é otimizado para o iPad (Mark Davis/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2011 às 18h08.

Na próxima quinta-feira (30), entram em vigor as regras da Apple para vender apps no iTunes Store. Anunciadas em fevereiro, elas são vistas como draconianas por publishers, rede sociais e levantam questionamento antitruste dos EUA.

Nas duas últimas semanas, a Apple passou a enfrentar um cabo de guerra com os provedores de conteúdo. De acordo com o analista James McQuivevym da Forrester Reaserach, as regras prevêem uma taxa de 30% a ser paga a empresa. Ele avalia que até 5% seriam aceitáveis, pois oferece acesso a consumidores e merece taxa por facilitação, porém 30% “mata” o provedor.

Ele ainda sugeriu que as regras levariam os publishers a desenvolver aplicativos fora da Apple, a ser acessados pela internet. Foi o que fez o “Financial Times”, que anunciou seu aplicativo há uma semana, em HTML 5.

Ainda segundo McQuivevym, a Apple desistiu de parte das regras anunciadas em fevereiro, reduziu o controle sobre o acesso a conteúdo pago fora do iTunes Store e liberou os publishers a cobrar o que quiserem, tanto fora, como dentro do aplicativo.

O grupo Pearson, que edita o “FT” e o “Economist”, não está sozinho nesta briga. A Playboy lançou em maio o iplayboy.com, desenvolvido em HTML 5, mas otimizado para o iPad. Somente na primeira semana, mais de 100 mil pessoas haviam utilizado o aplicativo do Financial Times, que embora acessado via browser, é semelhante ao app vendido no iTunes. O grupo acrescentou ainda que segue as negociações com a Apple sobre as regras, mas que seu foco agora é nos aplicativos baseados na internet.

O Facebook também seguiu a estratégia do jornal americano e preparou um aplicativo para o iPad, mas segurou a entrada em operação como trunfo nas negociações com a Apple. Paralelamente criou um projeto interno que estava sendo desenvolvido especialmente para o browser Safari, utilizado no iPhone e iPad. Porém, ocorreu um vazamento do projeto, e fonte da rede social falaram ao New York Times que o aplicativo para iPad pode ser lançado nas próximas semanas.

Com informações da Folha S.Paulo

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