Marketing

Fifa promete controlar marketing nos arredores de arenas

A entidade contará com 450 pessoas para coibir o chamado "marketing de emboscada" nas 12 sedes da Copa do Mundo


	Secretário-geral da Fifa visita obras da Arena da Amazonas: o marketing de emboscada consiste em ações promovidas por empresas que não são patrocinadoras oficiais da Fifa
 (Bruno Kelly/Reuters)

Secretário-geral da Fifa visita obras da Arena da Amazonas: o marketing de emboscada consiste em ações promovidas por empresas que não são patrocinadoras oficiais da Fifa (Bruno Kelly/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 14h38.

Rio - A Fifa contará com pelo menos 450 pessoas, entre voluntários, agentes públicos e funcionários da própria entidade, para coibir o chamado "marketing de emboscada" nas 12 sedes da Copa do Mundo.

Os números foram apresentados na manhã desta terça-feira, em evento na Câmara de Comércio Americana do Rio (Amcham-Rio).

Cada um dos doze estádios contará com uma sala de reuniões para discutir ações relacionadas a ações de marketing não autorizadas no entorno das arenas nos dias de jogos.

Vinte funcionários da Fifa serão distribuídos entre as 12 sedes, e contarão com a ajuda de mais de 300 agentes públicos e 120 voluntários.

Além de todas as pessoas que trabalharão nos estádios nos dias de jogos, a Fifa contará com o apoio jurídico de 15 escritórios de advocacia contratados pelo País.

O marketing de emboscada consiste em ações promovidas por empresas que não são patrocinadoras oficiais da Fifa, mas que tentam fazer publicidade aproveitando a Copa do Mundo.

Nos dias de jogos, isso inclui distribuição de panfletos e brindes e até uso de camisetas ou adereços que remetam a empresas ou produtos.

A Fifa também está atenta a ações que já vem sendo realizadas no período que antecede ao Mundial. Entre 2007 e 2010, durante o ciclo para a Copa do Mundo de 2010, a entidade registrou 3.223 casos de marketing de emboscada, sendo 700 deles somente na África do Sul.

Para o Mundial do Brasil, pelo menos 400 casos foram notificados pela Fifa até o ano passado, mas o número deve disparar até o início da Copa, em junho.

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