Na mira do nicho de exames avançados (caros, sofisticados e com demanda muito pulverizada), 20 laboratórios do país investiram 3 milhões de reais para montar, na capital, a Laboratórios Clínicos Associados. A idéia é centralizar num laboratório em São Paulo o processamento desses exames (por exemplo, de biologia molecular), oferecendo uma opção mais em conta graças à economia de escala. "Estamos viabilizando exames que na maioria das vezes tinham de ser realizados no exterior, com custo elevadíssimo", afirma o médico Luiz Fernando Ferrari Neto, diretor-geral do pool e também diretor do Bioclínico, laboratório que representa a capital. Para baixar o custo, a central fará parceria com laboratórios estrangeiros e fabricantes multinacionais de equipamentos médicos mediante um volume garantido de exames. Para agilizar a entrega dos resultados, o laboratório aposta no uso da internet, em tecnologia de logística e na própria localização, próxima do aeroporto de Congonhas. A expectativa inicial é de 100 000 exames por mês, que, processados, devem gerar 1,4 milhão de reais.