"Efeito Medina" já impulsiona expansão das lojas de surfe
Ainda é difícil calcular o impacto financeiro com o novo ídolo nacional, mas é fato que o feito de Medina ajuda a criar uma nova geração de praticantes
Da Redação
Publicado em 26 de maio de 2015 às 11h24.
São Paulo - O bom momento do surfe brasileiro, simbolizado pelo título mundial conquistado por Gabriel Medina no ano passado, tem motivado redes de lojas especializadas no esporte e impulsionado a expansão desses negócios por meio de franquias.
Ainda é difícil calcular o impacto financeiro a ser contabilizado com o novo ídolo nacional, mas é fato que o feito de Medina ajuda a criar uma nova geração de praticantes e, claro, de futuros consumidores.
Em geral, essas lojas não focam apenas no surfe, mas vendem produtos relacionados ao skate e outras modalidades radicais. O público de praticantes é pequeno e minoria entre os clientes.
Em geral, a clientela é formada por pessoas que simpatizam com as marcas e, principalmente, com o estilo de vida que esses esportes, em sua essência, representam.
A australiana Quiksilver, por exemplo, está presente no Brasil há mais de duas décadas, inicialmente com produtos licenciados. Em 2005, a empresa resolveu assumir a operação com um sócio local e, desde 2013, responde por 100% do negócio para impor um novo ritmo de expansão da empresa.
Por aqui, foram abertas quatro lojas próprias para que servissem de modelo para o projeto de expansão por franquias, iniciado há dois meses com a busca de interessados em abrir uma unidade. Só a inauguração dessas lojas próprias exigiu investimento de pouco mais de R$ 10 milhões.
"O momento que o surfe como competição está vivendo hoje é histórico. Em contrapartida, esse momento áureo do surfe conflita com o cenário econômico negativo e é difícil mensurar o retorno que a conquista vai trazer para o negócio como um todo", afirma o diretor-geral da marca no País, Gustavo Belloc.
De acordo com ele, o objetivo é marcar presença nas principais capitais e cidades do interior. Para este ano, devem ocorrer entre cinco e dez inaugurações. O potencial avaliado pela marca é de 60 lojas em até cinco anos.
A empresa não trabalha com apenas um modelo de loja, mas com formatos variados que podem contemplar até as três marcas do grupo: Quiksilver, Roxy e DC Shoes.
O investimento inicial vai de R$ 350 mil, para uma unidade com 40 metros quadrados, até R$ 700 mil para um espaço bem maior, de 120 metros quadrados.
O faturamento médio mensal das unidades pode variar de R$ 1,6 milhão a R$ 3,2 milhões por ano com previsão de retorno entre 32 e 34 meses. Para evitar confronto com as lojas multimarcas que vendem os produtos Quiksilver, a empresa tem tomado cuidado. "Estamos sendo bem cautelosos na nossa distribuição", diz Belloc.
A cautela significa restringir a abertura em algumas praças e também propor a franquia primeiro para o cliente multimarca que já adquiriu os produtos.
A marca brasileira Mormaii também segue em expansão e trabalha com um novo projeto de loja, inspirado em uma casa de praia. "A marca nasceu na praia.
Buscamos trazer isso para dentro da loja e sair do formato de 'surf shop'", explica Apanati Vicenzi, que é gerente de marketing da área de franquias. Atualmente, a rede tem 27 lojas e planeja fechar o ano com 40. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - O bom momento do surfe brasileiro, simbolizado pelo título mundial conquistado por Gabriel Medina no ano passado, tem motivado redes de lojas especializadas no esporte e impulsionado a expansão desses negócios por meio de franquias.
Ainda é difícil calcular o impacto financeiro a ser contabilizado com o novo ídolo nacional, mas é fato que o feito de Medina ajuda a criar uma nova geração de praticantes e, claro, de futuros consumidores.
Em geral, essas lojas não focam apenas no surfe, mas vendem produtos relacionados ao skate e outras modalidades radicais. O público de praticantes é pequeno e minoria entre os clientes.
Em geral, a clientela é formada por pessoas que simpatizam com as marcas e, principalmente, com o estilo de vida que esses esportes, em sua essência, representam.
A australiana Quiksilver, por exemplo, está presente no Brasil há mais de duas décadas, inicialmente com produtos licenciados. Em 2005, a empresa resolveu assumir a operação com um sócio local e, desde 2013, responde por 100% do negócio para impor um novo ritmo de expansão da empresa.
Por aqui, foram abertas quatro lojas próprias para que servissem de modelo para o projeto de expansão por franquias, iniciado há dois meses com a busca de interessados em abrir uma unidade. Só a inauguração dessas lojas próprias exigiu investimento de pouco mais de R$ 10 milhões.
"O momento que o surfe como competição está vivendo hoje é histórico. Em contrapartida, esse momento áureo do surfe conflita com o cenário econômico negativo e é difícil mensurar o retorno que a conquista vai trazer para o negócio como um todo", afirma o diretor-geral da marca no País, Gustavo Belloc.
De acordo com ele, o objetivo é marcar presença nas principais capitais e cidades do interior. Para este ano, devem ocorrer entre cinco e dez inaugurações. O potencial avaliado pela marca é de 60 lojas em até cinco anos.
A empresa não trabalha com apenas um modelo de loja, mas com formatos variados que podem contemplar até as três marcas do grupo: Quiksilver, Roxy e DC Shoes.
O investimento inicial vai de R$ 350 mil, para uma unidade com 40 metros quadrados, até R$ 700 mil para um espaço bem maior, de 120 metros quadrados.
O faturamento médio mensal das unidades pode variar de R$ 1,6 milhão a R$ 3,2 milhões por ano com previsão de retorno entre 32 e 34 meses. Para evitar confronto com as lojas multimarcas que vendem os produtos Quiksilver, a empresa tem tomado cuidado. "Estamos sendo bem cautelosos na nossa distribuição", diz Belloc.
A cautela significa restringir a abertura em algumas praças e também propor a franquia primeiro para o cliente multimarca que já adquiriu os produtos.
A marca brasileira Mormaii também segue em expansão e trabalha com um novo projeto de loja, inspirado em uma casa de praia. "A marca nasceu na praia.
Buscamos trazer isso para dentro da loja e sair do formato de 'surf shop'", explica Apanati Vicenzi, que é gerente de marketing da área de franquias. Atualmente, a rede tem 27 lojas e planeja fechar o ano com 40. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.