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Conar absolve campanha da Paralimpíada do Rio

Campanha do Comitê Paralímpico Brasileiro foi criticada em agosto, mas Conar arquivou o processo após julgar que não havia nada de errado

Paulo Vilhena e Cléo Pires em campanha do comitê paralímpico: Conar não viu nada de errado (Divulgação)

Guilherme Dearo

Publicado em 30 de novembro de 2016 às 17h15.

Última atualização em 30 de novembro de 2016 às 17h18.

São Paulo – O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) absolveu a campanha "Somos Todos Paralímpicos", envolvida em polêmica em agosto, antes dos Jogos Paralímpicos do Rio .

Estrelada por Paulo Vilhena e Cléo Pires, a peça trazia uma imagem dos atores alterada por Photoshop, onde eles interpretavam atletas paralímpicos.

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Vilhena trazia uma prótese mecânica da perna, como a dos corredores paralímpicos. Já Cléo Pires não tinha um dos braços. Os corpos dos atletas Renato Leite e Bruna Alexandre foram usados para compor a imagem.

Após ser alvo de críticas, pedidos de consumidores fizeram o Conar aceitar a avaliação da campanha. Os críticos diziam que atletas de verdade deveriam ter sido usados, não atores famosos.

Na reunião do último dia 22 em Brasília, o conselho, por unanimidade, decidiu arquivar o caso – ou seja, não encontrou nada de errado na campanha.

A peça foi criada pelo próprio Comitê Paralímpico Brasileiro, com apoio de atletas e da revista Vogue.

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