Marketing

COI rompe acordo de patrocínio com McDonald's após 41 anos

O McDonald's foi um dos membros fundadores do programa TOP (The Olympic Partner), que reúne os principais patrocinadores do COI

McDonald's: o diretor de marketing do COI disse entender que "o McDonald's quer buscar novas prioridades" (Joe Raedle/Getty Images)

McDonald's: o diretor de marketing do COI disse entender que "o McDonald's quer buscar novas prioridades" (Joe Raedle/Getty Images)

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EFE

Publicado em 16 de junho de 2017 às 09h48.

Última atualização em 16 de junho de 2017 às 10h02.

Madri - O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta sexta-feira a ruptura "de mútuo acordo" do seu acordo de patrocínio com o McDonald's, um dos principais patrocinadores do organismo desde 1976.

"No atual panorama de negócios, de tão rápida evolução, entendemos que o McDonald's quer buscar novas prioridades", disse o diretor de marketing do COI, o finlandeses Timo Lumme, em um comunicado.

Já a responsável por marketing da rede de fast-food, a brasileira Silvia Lagnado, disse que a decisão foi tomada "como parte de um plano global" e após "reconsiderar todos os aspectos".

Segundo a nota do COI, "os termos financeiros da ruptura foram estipulados por ambas as partes e os detalhes são confidenciais".

O McDonald's foi um dos membros fundadores do programa TOP (The Olympic Partner), que reúne os patrocinadores principais do COI, com exclusividade neste âmbito de mercado. A última renovação da assinatura, que ocorreu em 2012, tinha prolongado o acordo até 2020.

O COI não tem "planos imediatos" de se associar com outra empresa relacionada com os serviços de alimentação e revisará seus planos no "contexto mais amplo dos programas de marketing existentes".

Ainda que a ruptura com o COI tenha "efeito imediato", o McDonalds seguirá sendo patrocinador local, só para a Coreia do Sul, dos Jogos de Inverno de PyeongChang 2018.

O COI ainda conta com 12 principais patrocinadores, que são Coca Cola, Atos, Dow, General Electric, P&G, Samsung e Visa, com acordos assinados até 2020, Bridgestone, Panasonic e Toyota até 2024, Alibaba até 2028 e Omega até 2032.

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