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Censura chinesa atua contra beijo na boca de Obama e Hu Jintao

A fotomontagem do beijo, criticada pela Casa Branca, quase não pode ser encontrada nos sites chineses

Os comentários sobre a controvertida foto no Weibo, a rede de microblogs mais usada na China, também foram apagados hoje (Divulgação/Benetton)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2011 às 10h06.

Pequim - A censura chinesa apagou das redes sociais do país os comentários sobre a nova campanha publicitária da empresa multinacional de origem italiana Benetton, que divulgou uma fotomontagem em que o presidente Barack Obama aparece beijando o presidente da China , Hu Jintao.

A imagem do beijo, que também foi criticada pela Casa Branca, quase não pode ser encontrada nos sites chineses, mas ainda pode ser vista na página da campanha da Benetton, ou buscando através do Google, que na China usa sua versão de Hong Kong, menos submissa à censura.

No entanto, utilizando o buscador Baidu, o mais usado no país asiático, e introduzindo as palavras 'Obama', 'Hu Jintao' e 'beijo', a Agência Efe pôde comprovar que não aparecem links para a imagem, enquanto um aviso na parte superior da tela assinala que alguns conteúdos não podem ser exibidos por questões legais.

Os comentários sobre a controvertida foto no Weibo, a rede de microblogs mais usada na China, foram apagados hoje, um dia depois que alguns internautas chineses elogiaram a Benetton por sua originalidade e pela mensagem de amor transmitida em sua campanha.

Também não se encontra informação sobre a foto nos principais meios de comunicação oficiais em inglês, como a agência Xinhua, o jornal China Daily ou o nacionalista Global Times.

Fontes da Administração Estatal de Cinema, Rádio e Televisão, uma das responsáveis pela censura nos meios de comunicação chineses, não quiseram falar do caso específico da foto, mas comentaram que são proibidos em território chinês anúncios que passem 'uma imagem negativa'.

Além disso, acrescentaram que para proibi-la seria necessário que um grupo de cidadãos chineses a denunciasse por considerá-la de mau gosto.

A campanha inclui outras fotos de 'casais impossíveis' aos beijos, como o presidente francês Nicolas Sarkozy com a chanceler alemã Angela Merkel, os líderes das duas Coreias e o próprio Obama com o presidente venezuelano, Hugo Chávez.

Logo após publicar estas fotos, a Benetton, acostumada a polêmicas com seus anúncios, anunciou que retiraria uma das imagens, a que mostrava o papa Bento XVI beijando o imã da mesquita Al-Azhar do Cairo, Mohammed Al Tayeb, após receber protestos do Vaticano.

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A imagem do beijo, que também foi criticada pela Casa Branca, quase não pode ser encontrada nos sites chineses, mas ainda pode ser vista na página da campanha da Benetton, ou buscando através do Google, que na China usa sua versão de Hong Kong, menos submissa à censura.

No entanto, utilizando o buscador Baidu, o mais usado no país asiático, e introduzindo as palavras 'Obama', 'Hu Jintao' e 'beijo', a Agência Efe pôde comprovar que não aparecem links para a imagem, enquanto um aviso na parte superior da tela assinala que alguns conteúdos não podem ser exibidos por questões legais.

Os comentários sobre a controvertida foto no Weibo, a rede de microblogs mais usada na China, foram apagados hoje, um dia depois que alguns internautas chineses elogiaram a Benetton por sua originalidade e pela mensagem de amor transmitida em sua campanha.

Também não se encontra informação sobre a foto nos principais meios de comunicação oficiais em inglês, como a agência Xinhua, o jornal China Daily ou o nacionalista Global Times.

Fontes da Administração Estatal de Cinema, Rádio e Televisão, uma das responsáveis pela censura nos meios de comunicação chineses, não quiseram falar do caso específico da foto, mas comentaram que são proibidos em território chinês anúncios que passem 'uma imagem negativa'.

Além disso, acrescentaram que para proibi-la seria necessário que um grupo de cidadãos chineses a denunciasse por considerá-la de mau gosto.

A campanha inclui outras fotos de 'casais impossíveis' aos beijos, como o presidente francês Nicolas Sarkozy com a chanceler alemã Angela Merkel, os líderes das duas Coreias e o próprio Obama com o presidente venezuelano, Hugo Chávez.

Logo após publicar estas fotos, a Benetton, acostumada a polêmicas com seus anúncios, anunciou que retiraria uma das imagens, a que mostrava o papa Bento XVI beijando o imã da mesquita Al-Azhar do Cairo, Mohammed Al Tayeb, após receber protestos do Vaticano.

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