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Banco do Brasil se envolve em polêmica e tem anúncios online suspensos

A decisão do Ministro Bruno Dantas faz parte da análise de repasses de verba do banco para sites acusados de publicar fake news

Banco do Brasil: empresa se envolve em polêmica de anúncios publicitários (Paulo Whitaker/Reuters)

Marina Filippe

Publicado em 28 de maio de 2020 às 09h42.

Última atualização em 28 de maio de 2020 às 12h52.

O Tribunal de Contas da União determinou que o Banco do Brasil deve suspender anúncios publicitários na internet -- o que inclui sites, blogs, portais e redes sociais.

A decisão do ministro Bruno Dantas faz parte da análise derepasses de verba do banco para sites acusados de publicar fake news, denunciados pela iniciativa Sleeping Giants Brasil.

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Na semana passada, após sofrer pressão nas redes sociais, o banco afirmou que não anunciaria mais em sites como o acusado. Mas, após posicionamento do vereador Carlos Bolsonaro e outros políticos que se manifestaram contra a decisão, o banco voltou atrás.

"O BB considerou em sua decisão as políticas declaradas pela própria ferramenta de impulsionamento que não permitem a veiculação de anúncios em sites que façam declarações falsas, disseminem conteúdos enganosos ou omitam informações. Ademais, a própria ferramenta estabelece como sua missão oferecer aos seus usuários informações confiáveis, bem como se compromete a agir diariamente para minimizar conteúdos que violem suas políticas e impedir ação de pessoas mal intencionadas em sua rede", afirma o banco em nota.

O vai e vem fez com o que o TCU determinasse a suspensão da publicidade do banco na internet. Segundo a Folha de S. Paulo, uma auditoria  revelou que o Banco do Brasil investiu cerca de 119 milhões de reais com publicidade online em 2019.

Após a polêmica , o ministro Dantas autorizou também o envio de documentos ao Supremo Tribunal Federal, para que o material seja incorporado ao inquérito do STF que investiga a propagação de fake news.

Também, em nota, BB disse que não incentiva a disseminação defake newsao mesmo tempo em que não condiciona a exibição de suas propagandas comerciais à concordância editorial com os conteúdos divulgados por qualquer veículo de comunicação. "O BB respeita, por definição, a liberdade editorial dos veículos em que exibe suas campanhas comerciais, desde que respeitados limites éticos e diretrizes da marca."

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