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Após consultar torcedor, Grêmio inova e lança não patrocínio

Equipe fez acordo com fornecedora e não vai imprimir publicidade nas omoplatas e nem próximo ao escudo do time nos uniformes

Torcedores do Grêmio: pesquisa de mercado mostrou que torcida só aceita bem a presença de marcas no peitoral, mangas e costas da camisa. (Lucas Uebel/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2016 às 09h02.

São Paulo - O Grêmio anunciou nesta semana que será o primeiro clube do Brasil a receber investimento para não estampar uma marca em sua camisa. Seria uma espécie de "não patrocínio ".

A iniciativa surgiu a partir de uma pesquisa realizada com quatro grupos diferentes de torcedores gremistas e aplicada em parceria com o Instituto Index.

Os resultados mostraram boa aceitação do patrocínio principal, na região peitoral, mangas e costas da camisa. O uso de marcas nas omoplatas, região na parte frontal superior da camisa, especialmente no lado esquerdo, acima do escudo do clube, apresentou um índice elevado de rejeição.

Diante do resultado do estudo, o clube negociou com o Grupo Dass, fabricante dos produtos Umbro no Brasil e fornecedora do material esportivo do Grêmio, um formato diferenciado de patrocínio que consiste na não aplicação de publicidade no omoplata.

O clube decidiu que não aplicaria uma marca próxima ao escudo do clube. O departamento de marketing avaliou que a camisa perderia valor de mercado, pois os torcedores comprariam menos camisas por causa das marcas.

Com a ação, o clube passa a receber da fornecedora de material esportivo ressarcimento pela não aplicação de marcas nessa região da camisa. O clube receberá da fornecedora uma quantia, não definida, de acordo com as vendas de produtos da Umbro em sua loja oficial. "Quanto mais o torcedor adquirir produtos oficiais da Umbro, mais retorno financeiro o Grêmio terá", disse o executivo de marketing, Beto Carvalho.

Valores não foram divulgados, mas dirigentes gremistas calculam que a nova forma de patrocínio pode gerar em torno de R$ 3,5 milhões para o clube.

O patrocínio master (na região do peito) do banco Banrisul será mantido. Os novos uniformes deverão ser lançados no segundo semestre. O clube descarta lançar camisas fora das cores originais do clube - preto, azul e branco.

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Os resultados mostraram boa aceitação do patrocínio principal, na região peitoral, mangas e costas da camisa. O uso de marcas nas omoplatas, região na parte frontal superior da camisa, especialmente no lado esquerdo, acima do escudo do clube, apresentou um índice elevado de rejeição.

Diante do resultado do estudo, o clube negociou com o Grupo Dass, fabricante dos produtos Umbro no Brasil e fornecedora do material esportivo do Grêmio, um formato diferenciado de patrocínio que consiste na não aplicação de publicidade no omoplata.

O clube decidiu que não aplicaria uma marca próxima ao escudo do clube. O departamento de marketing avaliou que a camisa perderia valor de mercado, pois os torcedores comprariam menos camisas por causa das marcas.

Com a ação, o clube passa a receber da fornecedora de material esportivo ressarcimento pela não aplicação de marcas nessa região da camisa. O clube receberá da fornecedora uma quantia, não definida, de acordo com as vendas de produtos da Umbro em sua loja oficial. "Quanto mais o torcedor adquirir produtos oficiais da Umbro, mais retorno financeiro o Grêmio terá", disse o executivo de marketing, Beto Carvalho.

Valores não foram divulgados, mas dirigentes gremistas calculam que a nova forma de patrocínio pode gerar em torno de R$ 3,5 milhões para o clube.

O patrocínio master (na região do peito) do banco Banrisul será mantido. Os novos uniformes deverão ser lançados no segundo semestre. O clube descarta lançar camisas fora das cores originais do clube - preto, azul e branco.

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