5 gafes de marcas internacionais em 2011
Abercrombie & Fitch e Facebook estão entre as que derraparam no ano passado
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2013 às 20h04.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h27.
São Paulo - Não bastasse ter a vida exposta em um filme (A Rede Social), Mark Zuckerberg ainda viu fotos suas privadas, que estavam armazenadas em seu Facebook , tornarem-se públicas após a ação de hackers no site. Não dá pra saber o que causaria maior constrangimento ao CEO da rede, se as fotos, ou a exposição delas. Um estudante também reclamou da quantidade de informações suas disponíveis na rede.
Nesse ano, a Netflix criou uma divisão separada para o serviço de aluguel de DVDs, a Qwikster. Depois, ela aumentou o valor da assinatura, de 9,99 dólares para 15,98 dólares após a separação. Quando anunciou a divisão, a empresa afirmou que conseguiria, em três meses, ganhar cerca de 400.000 assinantes com a estratégia. Mas, em setembro, a Netflix estimou que poderia perder cerca de 600.000 usuários no terceiro trimestre do ano. E então, a Netflix voltou atrás e não separou os serviços.
Rupert Murdoch controla um dos mais diversificados impérios da mídia mundial, a News Corporation. O negócio inclui Fox, Fox News, Wall Street Journal, Times e Sun. Nesse ano, o tablóide News of the World foi acusado – em uma série de artigos do The Guardian – de invadir caixas postais de celulares de famosos em busca de escândalos. Calcula-se que 4 000 pessoas tenham sido objeto de escuta telefônica indevida e criminosa. Além de famosos, as escutas incluíram uma estudante de 13 anos desaparecida e parentes de soldados mortos no Afeganistão. Um arranhão e tanto na imagem do grupo.
Em outubro, a RIM, fabricante do BlackBerry , enfrentou problemas com o e-mail e o BlackBerry Messenger na Europa, Oriente Médio, África – e também no Brasil. A empresa foi processada nos Estados Unidos e no Canadá, onde está sua sede, por conta das falhas no serviço do smartphone. Além disso, a empresa, que já dominou o mercado de e-mails corporativos em dispositivos móveis, vem perdendo participação para a Apple, com o iPhone.
O ano não foi fácil para a Abercrombie & Fitch, não bastasse ter se oferecido a pagar participantes de um reality shows para eles não usarem (isso mesmo, não usarem) suas roupas – o uso estava prejudicando a imagem da marca, segundo a empresa – a marca ainda teve outra preocupação. A rede, que já vestiu o presidente Theodore Roosevelt e o escritor Ernest Hemingway, hoje investe em roupas sexy e recepcionistas musculosos. Mas dessa vez o apelo sensual das roupas foi longe demais. O produto que a destaca entre as gafes do ano passado é um modelo de sutiã que sustenta e destaca os seios - e é destinado a adolescentes.
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