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Saiba como funciona a marcação a mercado dos Fundos de CRI

Os fundos são títulos de renda fixa, nos quais os investidores recebem o valor corrigido por um índice do mercado

Fundo de renda fixa: “tem muito dinheiro de fundo imobiliário alocado em CRI", diz professor da Exame Invest Pro (Spencer Platt/Getty Images)

Fundo de renda fixa: “tem muito dinheiro de fundo imobiliário alocado em CRI", diz professor da Exame Invest Pro (Spencer Platt/Getty Images)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 19 de fevereiro de 2021 às 18h46.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2021 às 00h21.

Uma opção para quem quer investir no mercado imobiliário são os fundos de CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários). Eles são títulos de renda fixa, nos quais os investidores recebem o valor corrigido por um índice do mercado, como IGP-M ou IPCA, somado a uma  taxa definida no momento da aquisição do fundo. 

Como trata-se de um investimento de renda fixa é comum o investidor ficar em dúvida em relação à marcação a mercado. Para esclarecer esta dúvida, o professor Arthur Vieira de Moraes, da Exame Invest Pro, recebeu Alan Ghani, especialista em Renda Fixa, também da Exame Invest Pro no programa FIIs em EXAME. O programa vai ao ar, toda sexta-feira, às 15h no Youtube. 

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O professor Vieira de Moraes lembrou que existem grandes fundos no mercado, como o da Kinea, que tem mais de 4 bilhões de reais alocados em CRI. “Tem muito dinheiro de fundo imobiliário alocado em CRI. Eu brinco que acaba sendo um fundo de renda variável que, nestes casos, tem 100% em renda fixa.” 

Ele destaca que isso acaba sendo uma característica do fundo imobiliário, que consegue “juntar três mercados” devido à similaridade: mercado de ações,  imobiliário e de renda fixa. 

“É inevitável se aprofundar no estudo da renda fixa. Quando pegamos o relatório gerencial de um fundo de CRI há muitos termos sobre marcação a mercado. Um exemplo: o gestor comprou um título IPCA+5 e agora está IPCA+3.8. O que isso significa?”, perguntou Viera ao especialista. 

Para entender esta questão, Ghani explicou que de uma maneira mais simples que quando a taxa de juros do mercado sobe em relação à taxa do papel, o preço do ativo desvaloriza.  

“A taxa sobe e o preço cai. Neste caso, a taxa do  mercado subiu em relação ao papel. Mas vale lembrar que se o título prometeu o pagamento, por exemplo, de 10% ao ano, na data de vencimento, o investidor receberá. Quem carrega até o vencimento recebe, por isso é renda fixa.” O professor acrescentou ainda que a taxa é fixa, mas o preço muda para ajustar a taxa. 

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No curso "Construindo renda com fundos imobiliários" Arthur Vieira de Moraes ensina a investir em imóveis através de fundos imobiliários. O professor ajuda os alunos a entender como funcionam e por que é vantajoso investir em FIIs.

O conteúdo mostra como é possível diversificar a carteira, aumentar o patrimônio e renda de forma tão ou mais segura quanto um dos investimentos mais tradicionais do país. Ao final do curso, o aluno é capaz de investir em fundos imobiliários e tem o conhecimento necessário sobre os mecanismos de proteção ao investimento. Inscreva-se já.

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