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Volta da 'raspadinha'? Caixa planeja com 'jogo' no 2º semestre; plano é arrecadar R$ 5 bilhões

A Caixa operou a antiga Lotex até 2016, quando a modalidade foi extinta pelo governo de Michel Temer (MDB)

A recriação da loteria é um projeto da equipe econômica do governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A recriação da loteria é um projeto da equipe econômica do governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 17 de agosto de 2023 às 17h41.

A presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Rita Serrano, disse nesta quinta-feira, 17, que o banco deve ter novidades nas loterias no segundo semestre deste ano. Segundo ela, a instituição deve voltar a assumir as "raspadinhas", como a loteria instantânea é conhecida.

"Estamos nos preparando para voltar a assumir a loteria instantânea", disse a executiva, em entrevista à imprensa para comentar os resultados do banco no segundo trimestre.

A Caixa operou a antiga Lotex até 2016, quando a modalidade foi extinta pelo governo de Michel Temer (MDB).

A recriação da loteria é um projeto da equipe econômica do governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que planeja arrecadar até R$ 5 bilhões com o produto, de acordo com informações divulgadas pela imprensa.

Serrano disse ainda que a Caixa quer competir em outras modalidades de loteria, mas não deu maiores detalhes.

Lucro no segundo trimestre

Rita Serrano disse que o resultado do banco no segundo trimestre deste ano reflete a retomada do papel público, após a transição entre os governos Bolsonaro e Lula. Segundo ela, mesmo sob pressão, sua gestão tem apresentado resultados competitivos.

"O lucro do segundo trimestre é positivo, um crescimento de 40% em um ano, baseado em crédito", disse ela. "Mesmo com a gestão sob forte pressão, apresentamos resultado de agente que disputa no sistema financeiro."

As especulações sobre a reforma ministerial do governo Lula, para acomodar partidos do chamado Centrão, envolvem uma possível substituição de Serrano à frente da Caixa. Quando questionada sobre o tema, ela diz que o cargo pertence a Lula, e que a recomendação dele tem sido de que ela continue o trabalho.

A executiva voltou a dizer que sua gestão encontrou o banco sucateado em termos tecnológicos, e com uma série de problemas na gestão de pessoas. "Em apenas seis meses, fizemos com que a Caixa retomasse papel no desenvolvimento do País", afirmou.

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