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Tesouro Direto bate recorde de venda de títulos

Os investidores cadastrados no Programa Tesouro Direto adquiriram R$ 616,3 milhões no mês passado, o maior valor mensal desde a criação do programa

Os papéis corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foram os mais procurados, concentrando 51,9% do valor vendido (SXC.hu)
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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2012 às 08h09.

Brasília – A venda de títulos públicos pela internet bateu recorde em janeiro. Segundo balanço divulgado hoje (16) pelo Tesouro Nacional, os investidores cadastrados no Programa Tesouro Direto adquiriram R$ 616,3 milhões no mês passado, o maior valor mensal desde a criação do programa, em 2002.

O recorde anterior havia sido registrado em maio de 2011, quando R$ 360,91 milhões haviam sido vendidos. De acordo com o Tesouro, a reaplicação de R$ 520,2 milhões de títulos que venceram em janeiro contribuiu para o resultado. Os investidores receberam o retorno dos papéis, mas preferiram usar o dinheiro para comprar novos títulos.

Os papéis corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foram os mais procurados, concentrando 51,9% do valor vendido. Em seguida, vieram os títulos prefixados (com juros definidos antecipadamente), cuja participação atingiu 40,7%. Os papéis vinculados à Selic (taxa básica de juros) corresponderam a 7,4% das vendas.

O número total de investidores cadastrados no programa totalizou 282.777, o que representa incremento de 28,7% nos últimos 12 meses. Somente em janeiro, 6.239 participantes aderiram ao Tesouro Direto. Os investimentos de menor valor continuaram a liderar a preferência dos aplicadores. As vendas abaixo de R$ 5 mil concentraram 50% do volume aplicado no mês.

O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só tem que pagar uma taxa à corretora responsável pela custódia dos títulos.

A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devolver o valor com um adicional, que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa fixa, definida antecipadamente.

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Brasília – A venda de títulos públicos pela internet bateu recorde em janeiro. Segundo balanço divulgado hoje (16) pelo Tesouro Nacional, os investidores cadastrados no Programa Tesouro Direto adquiriram R$ 616,3 milhões no mês passado, o maior valor mensal desde a criação do programa, em 2002.

O recorde anterior havia sido registrado em maio de 2011, quando R$ 360,91 milhões haviam sido vendidos. De acordo com o Tesouro, a reaplicação de R$ 520,2 milhões de títulos que venceram em janeiro contribuiu para o resultado. Os investidores receberam o retorno dos papéis, mas preferiram usar o dinheiro para comprar novos títulos.

Os papéis corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foram os mais procurados, concentrando 51,9% do valor vendido. Em seguida, vieram os títulos prefixados (com juros definidos antecipadamente), cuja participação atingiu 40,7%. Os papéis vinculados à Selic (taxa básica de juros) corresponderam a 7,4% das vendas.

O número total de investidores cadastrados no programa totalizou 282.777, o que representa incremento de 28,7% nos últimos 12 meses. Somente em janeiro, 6.239 participantes aderiram ao Tesouro Direto. Os investimentos de menor valor continuaram a liderar a preferência dos aplicadores. As vendas abaixo de R$ 5 mil concentraram 50% do volume aplicado no mês.

O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só tem que pagar uma taxa à corretora responsável pela custódia dos títulos.

A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devolver o valor com um adicional, que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa fixa, definida antecipadamente.

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