Receita Federal ajuda a promover Tesouro Direto
Contribuintes que consultam se têm ou não direito à restituição do IR no site da Receita recebem a sugestão de investir em títulos públicos
Da Redação
Publicado em 9 de novembro de 2011 às 16h02.
São Paulo – A Receita Federal entrou na campanha pela popularização do Tesouro Direito , o sistema de venda direta de títulos públicos do governo federal para pessoas físicas. Os contribuintes que consultaram hoje se estavam ou não incluídos no sexto lote de restituições do Imposto de Renda recebiam junto com a boa ou a má notícia uma sugestão da Receita de investirem em títulos públicos via Tesouro Direto.
“Ao consultar o andamento de sua restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, confira as oportunidades que o Tesouro Direto traz. Para o contribuinte que busca liquidez, segurança e rentabilidade, títulos públicos representam uma excelente alternativa de investimento a custos muito baixos”, diz a Receita em seu site. A publicidade também incluía o endereço eletrônico na web e o e-mail de contato do Tesouro Direto.
Essa é mais uma tentativa do Ministério da Fazenda de fazer o Tesouro Direto deslanchar. A venda direta de títulos públicos à população é bem mais comum no exterior do que no Brasil. No Reino Unido, por exemplo, 16% das negociações com títulos públicos são feitas dessa forma.
No Brasil, apenas 260.000 pessoas já realizaram alguma operação pelo Tesouro Direto nos quase dez anos de existência do programa. O volume de títulos comercializados alcança 6,5 bilhões de reais – para uma dívida pública total de 1,8 trilhão de reais.
O governo quer incentivar esse tipo de transação e, a partir de 2012, planeja permitir que o teto de aplicações seja elevado de 400.000 para 1 milhão de reais. Já o valor mínimo de investimento cairia dos atuais 100 reais para 30 reais. Outra inovação será permitir que os investidores programem uma aplicação mensal constante na compra de títulos e a reaplicação automática dos juros – duas facilidades já disponíveis em muitos fundos de investimentos oferecidos pelos bancos no varejo.
A necessidade de abrir conta em uma corretora para comprar títulos públicos deve continuar a existir. Muitas corretoras oferecem isenção de taxa de corretagem como forma de captar clientes. Nesses casos, a única taxa que o investidor terá de pagar será pela custódia dos títulos públicos – algo próximo a 0,3% do valor dos papéis ao ano.
São Paulo – A Receita Federal entrou na campanha pela popularização do Tesouro Direito , o sistema de venda direta de títulos públicos do governo federal para pessoas físicas. Os contribuintes que consultaram hoje se estavam ou não incluídos no sexto lote de restituições do Imposto de Renda recebiam junto com a boa ou a má notícia uma sugestão da Receita de investirem em títulos públicos via Tesouro Direto.
“Ao consultar o andamento de sua restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, confira as oportunidades que o Tesouro Direto traz. Para o contribuinte que busca liquidez, segurança e rentabilidade, títulos públicos representam uma excelente alternativa de investimento a custos muito baixos”, diz a Receita em seu site. A publicidade também incluía o endereço eletrônico na web e o e-mail de contato do Tesouro Direto.
Essa é mais uma tentativa do Ministério da Fazenda de fazer o Tesouro Direto deslanchar. A venda direta de títulos públicos à população é bem mais comum no exterior do que no Brasil. No Reino Unido, por exemplo, 16% das negociações com títulos públicos são feitas dessa forma.
No Brasil, apenas 260.000 pessoas já realizaram alguma operação pelo Tesouro Direto nos quase dez anos de existência do programa. O volume de títulos comercializados alcança 6,5 bilhões de reais – para uma dívida pública total de 1,8 trilhão de reais.
O governo quer incentivar esse tipo de transação e, a partir de 2012, planeja permitir que o teto de aplicações seja elevado de 400.000 para 1 milhão de reais. Já o valor mínimo de investimento cairia dos atuais 100 reais para 30 reais. Outra inovação será permitir que os investidores programem uma aplicação mensal constante na compra de títulos e a reaplicação automática dos juros – duas facilidades já disponíveis em muitos fundos de investimentos oferecidos pelos bancos no varejo.
A necessidade de abrir conta em uma corretora para comprar títulos públicos deve continuar a existir. Muitas corretoras oferecem isenção de taxa de corretagem como forma de captar clientes. Nesses casos, a única taxa que o investidor terá de pagar será pela custódia dos títulos públicos – algo próximo a 0,3% do valor dos papéis ao ano.