São Paulo – O Distrito Federal é a unidade da federação com maior índice de saúde financeira, segundo levantamento realizado pelo aplicativo de controle financeiro GuiaBolso.
O app avaliou as contas de 16.606 usuários em abril deste ano para chegar ao resultado do ranking.
A pontuação no índice foi obtida a partir da análise de três critérios: fluxo de caixa, que mede a diferença entre as entradas e saídas mensais das contas correntes dos usuários, sendo que quanto mais dinheiro sobrar maior a pontuação; cheque especial, cuja pontuação é maior quanto menos utilizada for a linha de crédito; e investimentos, que avalia a quantidade de aplicações financeiras realizadas.
Para cada uma das variáveis o usuário recebe uma nota e o resultado final, que varia entre zero e 700, é obtido a partir da somatória entre os três critérios. Confira, na tabela a seguir, as faixas de classificação dos resultados.
E agora veja o resultado completo do levantamento. A tabela foi ordenada de acordo com o índice de saúde financeira geral, de forma decrescente (da maior para a menor pontuação).
Fonte: GuiaBolso/ abril de 2015
Resultados
De acordo com o levantamento, a pontuação média do brasileiro foi de 405 pontos, o que corresponde a 58% da nota máxima, de 700 pontos. Seguindo as faixas de classificação do GuiaBolso, com esta pontuação é possível dizer que população brasileira é considerada "doente" em termos de saúde financeira.
A maioria dos estados foi classificada como febril, boa parte aparece na faixa doente e nenhum estado chegou a entrar nas categorias saudável ou saúde exemplar. Por outro lado, nenhum estado ficou na faixa de classificação UTI.
Uma das conclusões mais importantes da pesquisa foi que 48% dos brasileiros gastam mais do que recebem. Isso explica por que a capacidade de investimento é baixíssima e por que a utilização do cheque especial é alta.
“A saúde financeira do brasileiro está muito ruim. Ainda que alguns estados estejam um pouco melhores, nenhum está bom. Além disso, existe certa coerência entre a pontuação e a renda da população, mas não é uma relação direta. Estados do Sul e do Sudeste, por exemplo, que possuem maior renda obtiveram pontuação mais baixa do que outros menos ricos”, afirma Thiago Alvarez, sócio do GuiaBolso.
Em sua opinião, as notas refletem que alguns estados, mesmo com menor renda são mais disciplinados financeiramente, o que explica o fato de muitos estados estarem à frente de São Paulo, que tem o maior Produto Interno Bruto (PIB) dentre as 27 unidades federativas do país.
Ao comentar a pontuação obtida pelo Distrito Federal, por exemplo, que teve a maior nota do ranking, Alvarez afirma que a alta renda da população teve, sim, influência sobre o bom resultado, mas ressalta que os usuários da unidade federativa se destacaram mais pela realização de investimentos e baixa utilização do cheque especial do que pela sobra de dinheiro no orçamento, que seria um fator mais diretamente ligado à renda.
"A inflação afetou todos os usuários da base ao longo do ano - algumas categorias de contas residenciais, por exemplo, aumentaram 44%-, mas enquanto alguns estados reagem a isso aumentando o uso do cheque especial, como São Paulo, outros parecem ter menos acesso a esse tipo de crédito, o que influenciou no resultado final", avalia o sócio do GuiaBolso.
Apesar de algumas regiões possuírem uma população com renda maior que outras e também um número maior de usuários que usam o aplicativo, o departamento de pesquisas do aplicativo ponderou os dados de forma a evitar distorções.
Assim, conforme explica o GuiaBolso, para o cálculo do índice foram selecionados usuários de todas as classes sociais (de A a E) em cada estado do país, sendo que o número de usuários de cada estado e de cada classe foi ponderado de forma a representar a realidade brasileira. Dessa forma, mesmo que no app existam mais usuários das classes A e B, ou de um estado específico, os números representam a realidade brasileira.
Thiago Alvarez destaca que todos os estados tiveram notas muito baixas no critério investimentos, o que mostra que o hábito de fazer aplicações financeiras no Brasil ainda é pouco difundido. Nenhum deles chegou nem perto da metade da pontuação que é considerada saudável.
Ele também conta que em alguns estados, como em São Paulo, a pesquisa mostrou que muitos usuários estão resgatando seus investimentos, o que pressionou ainda mais a nota para baixo.
Alvarez ressaltou ainda que a pesquisa pode ser considerada mais realista do que outras realizadas sobre o tema porque os dados não são obtidos a partir de respostas espontâneas dos usuários, mas sim por meio da análise das movimentações de suas contas bancárias, já que os usuários cadastram suas contas e cartões no aplicativo e as transações são automaticamente registradas pelo app.
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1. Tudo sob controle
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1/17 (Raul Junior//Você S/A)
São Paulo - Esqueça as sete ondinhas, as roupas amarelas e as folhas de louro. Se em 2015 uma das suas metas é ficar em paz com as finanças, nada melhor do que começar o ano fazendo um
orçamento. Registrar as despesas e receitas é o ponto de partida de qualquer projeto financeiro, seja para alcançar o primeiro milhão, comprar um imóvel ou apenas para sair do vermelho. Nesta galeria você encontra uma
lista com 15 opções de ferramentas para controlar seu orçamento pessoal. São
aplicativos, sites, planilhas de Excel e até livros, que agradam desde os mais conectados até aqueles que ainda preferem fazer suas anotações no papel. Navegue pelas fotos e escolha a sugestão que mais combina com você.
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2. GuiaBolso - Para quem não tem tempo para perder
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2/17 (Reprodução)
O
GuiaBolso está entre os 10 apps de finanças mais baixados da Apple Store, venceu o prêmio de empreendedorismo digital INFO Start de 2014 e ao ser relançado, em agosto de 2014, foi classificado como um dos melhores apps novos pela Apple, passando inclusive o app de paqueras Tinder. A ferramenta é ideal para quem não tem paciência de preencher gasto por gasto na planilha. Ao inserir os dados das suas contas bancárias, o aplicativo organiza todas as informações, como o valor do salário, as despesas realizadas, os extratos de cada cartão, etc. Uma vez cadastradas as contas, o app também atualiza cada transação automaticamente. “Não existia uma ferramenta brasileira que classificasse os gastos automaticamente e muitas pessoas não planejavam seu orçamento por causa disso. Nosso grande diferencial é que fomos a primeira ferramenta do Brasil a automatizar o processo”, afirma Thiago Alvarez, co-fundador do GuiaBolso. Pode ser acessado nas versões para
web ou para
iOS.
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3. Idec - Para quem quer avançar do papel para o computador
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3/17 (Reprodução)
A planilha do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) é indicada para quem sempre anotou os gastos no papel e ainda não está muito acostumado ao uso de planilhas no computador. A primeira página do documento é dedicada apenas a instruções sobre como usar a ferramenta. O manual também ajuda quem nunca fez um orçamento antes, já que inclui definições de termos como receita líquida, despesas fixas e variáveis. Também inclui a aba “aplicações”, que pemite observar a evolução dos investimentos.
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4. Kakebo - Para quem aprecia os hábitos orientais de organização
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4/17 (Divulgação/Assessoria de imprensa Grupo Editorial Record)
Kakebo é uma palavra em japonês que significa “livro de contas para a economia doméstica”. Fenômeno no Japão, a agenda financeira foi traduzida para o português e publicada pela editora Best
Seller. Além de possuir tabelas para anotar os gastos e as despesas, também tem espaços dedicados à reflexão sobre os êxitos, esforços e fracassos de cada mês. O livro ainda traz dicas sobre como controlar as finanças, sempre usando uma linguagem lúdica. Nas primeiras páginas, por exemplo, um trecho explica que o porco é um símbolo de futuro e prosperidade e o lobo é um dos animais caçadores por excelência. “Neste Kakebo, o gasto é representado por um lobo voraz, que a cada fim de mês trava uma batalha contra o porquinho da economia”, diz o livro.
Link para compra.
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5. Finance - Para se livrar dos recibos
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5/17 (Reprodução)
O app Finance permite fotografar e anexar documentos, como recibos, cupons fiscais, comprovantes de pagamentos, etc. As transações podem ser classificadas por centro de custo para facilitar a análise de resultados. Por exemplo, ao fazer uma viagem é possível criar um centro de custo para separar as despesas desse evento das demais. Além disso, possui um sistema de notificações para contas a pagar. Disponível para
iOS e
Android.
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6. Microsoft Office - Para quem aprecia uma boa planilha de Excel
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6/17 (Reprodução)
A planilha elaborada pela equipe do Microsoft Office é clara, completa e intuitiva. Para usá-la, basta inserir sua renda e as despesas do mês em uma das classes de gastos. A própria planilha calcula o saldo final do orçamento.
Link para download.
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7. Dinheirama - Para quem quer dicas sobre como usar bem o dinheiro
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7/17 (Reprodução)
Desenvolvida pelo Dinheirama, empresa especializada em educação financeira, a ferramenta traz dicas importantes sobre como administrar as finanças pessoais. Diferentemente de outros aplicativos, as notícias vêm em grande quantidade e são sempre atuais, já que a ferramenta é abastecida pelo conteúdo produzido para o site do Dinheirama. O usuário também pode fazer o upload dos extratos bancários e importar automaticamente todas as informações neles contidas. Disponível nas versões
web,
Android e
iOS.
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8. Gastos Diários - Para quem gosta de gráficos
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8/17 (Reprodução)
Além de organizar as rendas e despesas e registrar por data as movimentações financeiras, o app analisa os resultados em relatórios e gráficos que mostram a relação entre as entradas e saídas do orçamento. Também permite que criar um backup dos dados. É o décimo app mais baixado do Google Play, apenas atrás de aplicativos de bancos e de cartões de crédito. Disponível para
Android.
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9. Moni - Para quem só quer registrar receitas e despesas
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9/17 (Reprodução)
Com um design simples, o Moni é indicado para quem está começando a descobrir o universo dos apps.
A ferramenta basicamente registra receitas e despesas e mostra o saldo final do usuário. Também é uma boa opção para quem gosta de fazer as anotações do seu jeito. “Em uma era que tantas coisas são automatizadas, algumas vezes você tem que fazer algo de forma manual para dar certo”, diz a descrição do app na Apple Store. Disponível para iOS e Android.
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10. Gerenciador Financeiro Mobills - Para quem gosta de fóruns
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10/17 (Reprodução)
Os gastos e receitas são cadastrados no app de forma bem simples. A ferramenta pode ser acessada pelo computador ou pelo celular e ao sincronizar os dados na nuvem o usuário consegue acessar as informações por ambas as plataformas. Também é possível interagir com outros usuários e com os administradores do Mobills na área de fórum, seja para fazer comentários ou para pedir dicas sobre finanças pessoais. Pode ser acessado pelo
site ou pelos apps para
Android e
iOS.
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11. BM&FBovespa - Para acompanhar a evolução dos investimentos
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11/17 (Reprodução)
A planilha da BM&FBovespa reúne em uma única aba do Excel o orçamento de todos os meses do ano. Além das despesas e receitas, o documento possui um quadro de anotações para investimentos, que se divide entre: ações, Tesouro Direto, renda fixa, previdência privada e outros.
Download.
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12. Toshl Finanças – Para quem não quer "firulas"
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12/17 (Reprodução)
O aplicativo Toshl tem quatro abas principais: uma para despesas, outra para as receitas, uma que mostra o somatório das despesas e receitas e por fim uma aba para incluir o orçamento, ou seja, quanto se pretende gastar no mês. As despesas e receitas são classificadas por tags escritas pelo próprio usuário. O aplicativo é intuitivo e uma boa opção para quem prefere uma ferramenta mais simples, sem muitos recursos. Os dados ficam na nuvem e podem ser acessados também pelo
site. Disponível para
iOS e
Android.
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13. Minhas economias - Para alcançar objetivos
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13/17 (Reprodução)
O principal destaque da ferramenta é o chamado “Gerenciador de sonhos”. Ao informar uma meta, como a compra de um imóvel ou carro, e o seu custo estimado, o sistema calcula quanto será preciso poupar por mês e apresenta uma lista de dicas sobre como alcançar o objetivo. O recurso “Minhas Respostas” também permite solucionar dúvidas de finanças pessoais com os gerenciadores do app e outros usuários. Pode ser acessado pelo
site ou pelos apps para
Android e
iOS.
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14. Academia do Dinheiro - Para quem quer cortar os gastos por impulso
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14/17 (Reprodução)
A planilha da Academia do Dinheiro, elaborada pelo consultor financeiro Mauro Calil, divide as despesas entre: gastos necessários e gastos por impulso. A intenção é mostrar exatamente o peso que os gastos não essenciais têm no orçamento, facilitando o corte de despesas, se necessário. É uma planilha clássica, que concentra todos os tópicos em apenas uma aba de Excel. Ela traz sugestões dos tipos de gastos mais comuns, mas é possível inserir novas classes de despesa facilmente, já que a planilha deixa algumas linhas livres para isso.
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15. Organizze - Para quem busca o básico
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15/17 (Reprodução)
Com estrutura simples, o Organizze é ideal para quem quer anotar apenas o básico. Na versão gratuita, permite registrar receitas e despesas, oferece um resumo do orçamento e a visualização de um gráfico de entradas e saídas. A versão paga custa 9,90 reais por mês no pacote anual e oferece relatórios e seções dedicadas a metas, lançamentos futuros e cartões de crédito. Disponível para
iOS e
Android.
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16. Orçamento Inteligente - Para quem faz o orçamento em conjunto
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16/17 (Reprodução)
Inspirado no design do bloco de notas da Apple, o app Orçamento Inteligente se destaca por possibilitar a sincronização dos dados em diferentes aparelhos, permitindo que o orçamento seja compartilhado com toda a família. A versão gratuita é limitada a 30 transações. Disponível apenas para
iOS.
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17. Agora veja os itens de luxo que são caros até para quem ganha na loteria
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17/17 (Divulgação/JamesEdition)