Exame Logo

Quanto custa tirar um sabático

Veja as histórias de seis sabáticos que deram certo e o detalhamento de custos de cada um deles

Com uma viagem frugal, Herbert Steinberg gastou 10.000 reais no Caminho de Santiago (Getty Images Jorge Herrero)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2012 às 08h16.

São Paulo - EXAME.com ouviu seis histórias de pessoas que tiraram um período sabático e detalharam os custos de suas viagens. As despesas variam muito de acordo com o objetivo e a duração da viagem. Veja abaixo as histórias de sabáticos que deram certo:

Guilherme Turri – um mês pela Chapada Diamantina, Bahia. Custo: 3.000 reais

Guilherme Turri resolveu dedicar-se a um período sabático para refletir sobre sua vocação profissional. Ele pediu demissão na empresa na qual trabalhava como consultor de marcas e depois do sabático passou a trabalhar apenas como autônomo, na mesma função. “Eu fiquei hospedado em casas de moradores locais e também junto com alguns profissionais da brigada de incêndio, eu fazia algum tipo de contribuição, mas eu gastava muito pouco”, diz. Ele conta que não se privou dos gastos com lazer e mesmo assim, incluindo despesas com estadia, alimentação e lazer, ele gastou apenas 3.000 reais.

Herbert Steinberg – três meses no Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. Custo: 10.000 reais

Herbert Steinberg fez um sabático de três meses na Espanha, passando pelo Caminho de Santiago de Compostela, em 1999. Dormiu em albergues, igrejas, estrebarias e “ao relento”. “Eu dormia até em igrejas quando os padres deixavam”. A estadia lhe custou cerca de 4 euros por dia. Com alimentação, ele gastava 15 euros por dia, comendo sanduíches e comidas simples. Segundo ele, não havia nenhum outro tipo de gasto. Ao todo, a viagem custou 10 mil reais, incluindo a passagem, tudo pago por patrocinadores.

Vinicius Romolo – 10 meses pela Austrália, Indonésia, Tailândia, Laos, Camboja e Malásia. Custo: 20.000 dólares

Quando estava na Austrália, Romolo gastou cerca de 1.280 dólares australianos por mês. Eram cerca de 640 dólares com aluguel, condomínio e contas de água e luz, em um apartamento que dividia com outra pessoa que pagava a outra metade das contas. Com alimentação eram gastos cerca de 240 dólares mensais. Com transporte ele gastava 160 dólares e, por fim, mais 240 dólares para lazer por mês. Ele também pagou um curso de inglês por cinco meses, que custou 1.000 dólares mensais. No período em que esteve apenas viajando pela Ásia, que durou quatro meses, ele gastou ao todo 4.000 dólares com estadia em albergues, alimentação e outros gastos com lazer. Contando com as passagens, ele pagou aproximadamente 20.000 dólares por todo o sabático. Além do valor poupado no Brasil, enquanto esteve na Austrália, Romolo trabalhou como garçom e ajudante de obras, ganhando cerca de 25 dólares pela hora trabalhada, o que ajudou a arcar com todos os custos.

Luiz Jurandir Simões – sete meses em New Jersey. Custo: 29.000 dólares

Simões tinha um gasto mensal de cerca de 2.300 dólares. Ele morou em um apartamento, cujo aluguel custava 770 dólares e com as contas de luz, água e o condomínio eram mais 300 dólares. Ele mesmo cozinhava e comprava os alimentos em supermercados, gastando por volta de 600 dólares por mês. Como o objetivo do sabático era estudar em faculdades americanas, todos os dias ele ia de trem até Nova York, e os gastos com transporte somavam 170 dólares mensais. Os gastos variáveis, que iam desde shows, comidinhas na rua, como muffins e donuts, e eventualmente uma roupa de que precisasse compunham o restante dos gastos, totalizando cerca de 460 dólares. Somando as passagens, o investimento total foi de cerca de 29.000 dólares.

Ricardo Betti – um ano em Lucca, na região de Toscana, Itália. Custo: 50.000 euros

Ricardo Betti, diretor da MBA Empresarial, consultoria de recursos humanos, decidiu fazer o sabático para escrever um livro sobre aconselhamento para candidatos a cursos de MBA no exterior e também para tirar a cidadania italiana. O gasto mensal era de 4.000 euros. Ele morou de aluguel, gastando 1.000 euros por mês. Como ele não cozinhava, fazia suas refeições em restaurantes e gastava 40 euros por dia, ou 1.200 reais mensais. Com a lavanderia eram mais 400 euros e 70 euros com uma faxineira que fazia limpeza uma vez por semana. E toda semana ele gastava 12 euros para ir a shows de canto lírico, um total de 48 euros mensais. O restante dos gastos, de quase 1.300 euros eram destinados ao pagamento de água, luz, condomínio, telefone e internet. Ele não citou exatamente o valor da passagem, mas supondo que ele tenha pago cerca de 2.000 euros, o total seria de 50.000 euros.

Conrado Navarro – Itajubá – dois anos em Itajubá, interior de Minas Gerais. Custo: 48.000 reais

Navarro morou durante dois anos em Itajubá para se dedicar ao mestrado, que resultou na criação da consultoria Dinheirama. Ele tinha gastos mensais de 2.000 reais, totalizando 48.000 reais durante todo o período sabático, descontando o investimento do curso.

Veja também

São Paulo - EXAME.com ouviu seis histórias de pessoas que tiraram um período sabático e detalharam os custos de suas viagens. As despesas variam muito de acordo com o objetivo e a duração da viagem. Veja abaixo as histórias de sabáticos que deram certo:

Guilherme Turri – um mês pela Chapada Diamantina, Bahia. Custo: 3.000 reais

Guilherme Turri resolveu dedicar-se a um período sabático para refletir sobre sua vocação profissional. Ele pediu demissão na empresa na qual trabalhava como consultor de marcas e depois do sabático passou a trabalhar apenas como autônomo, na mesma função. “Eu fiquei hospedado em casas de moradores locais e também junto com alguns profissionais da brigada de incêndio, eu fazia algum tipo de contribuição, mas eu gastava muito pouco”, diz. Ele conta que não se privou dos gastos com lazer e mesmo assim, incluindo despesas com estadia, alimentação e lazer, ele gastou apenas 3.000 reais.

Herbert Steinberg – três meses no Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. Custo: 10.000 reais

Herbert Steinberg fez um sabático de três meses na Espanha, passando pelo Caminho de Santiago de Compostela, em 1999. Dormiu em albergues, igrejas, estrebarias e “ao relento”. “Eu dormia até em igrejas quando os padres deixavam”. A estadia lhe custou cerca de 4 euros por dia. Com alimentação, ele gastava 15 euros por dia, comendo sanduíches e comidas simples. Segundo ele, não havia nenhum outro tipo de gasto. Ao todo, a viagem custou 10 mil reais, incluindo a passagem, tudo pago por patrocinadores.

Vinicius Romolo – 10 meses pela Austrália, Indonésia, Tailândia, Laos, Camboja e Malásia. Custo: 20.000 dólares

Quando estava na Austrália, Romolo gastou cerca de 1.280 dólares australianos por mês. Eram cerca de 640 dólares com aluguel, condomínio e contas de água e luz, em um apartamento que dividia com outra pessoa que pagava a outra metade das contas. Com alimentação eram gastos cerca de 240 dólares mensais. Com transporte ele gastava 160 dólares e, por fim, mais 240 dólares para lazer por mês. Ele também pagou um curso de inglês por cinco meses, que custou 1.000 dólares mensais. No período em que esteve apenas viajando pela Ásia, que durou quatro meses, ele gastou ao todo 4.000 dólares com estadia em albergues, alimentação e outros gastos com lazer. Contando com as passagens, ele pagou aproximadamente 20.000 dólares por todo o sabático. Além do valor poupado no Brasil, enquanto esteve na Austrália, Romolo trabalhou como garçom e ajudante de obras, ganhando cerca de 25 dólares pela hora trabalhada, o que ajudou a arcar com todos os custos.

Luiz Jurandir Simões – sete meses em New Jersey. Custo: 29.000 dólares

Simões tinha um gasto mensal de cerca de 2.300 dólares. Ele morou em um apartamento, cujo aluguel custava 770 dólares e com as contas de luz, água e o condomínio eram mais 300 dólares. Ele mesmo cozinhava e comprava os alimentos em supermercados, gastando por volta de 600 dólares por mês. Como o objetivo do sabático era estudar em faculdades americanas, todos os dias ele ia de trem até Nova York, e os gastos com transporte somavam 170 dólares mensais. Os gastos variáveis, que iam desde shows, comidinhas na rua, como muffins e donuts, e eventualmente uma roupa de que precisasse compunham o restante dos gastos, totalizando cerca de 460 dólares. Somando as passagens, o investimento total foi de cerca de 29.000 dólares.

Ricardo Betti – um ano em Lucca, na região de Toscana, Itália. Custo: 50.000 euros

Ricardo Betti, diretor da MBA Empresarial, consultoria de recursos humanos, decidiu fazer o sabático para escrever um livro sobre aconselhamento para candidatos a cursos de MBA no exterior e também para tirar a cidadania italiana. O gasto mensal era de 4.000 euros. Ele morou de aluguel, gastando 1.000 euros por mês. Como ele não cozinhava, fazia suas refeições em restaurantes e gastava 40 euros por dia, ou 1.200 reais mensais. Com a lavanderia eram mais 400 euros e 70 euros com uma faxineira que fazia limpeza uma vez por semana. E toda semana ele gastava 12 euros para ir a shows de canto lírico, um total de 48 euros mensais. O restante dos gastos, de quase 1.300 euros eram destinados ao pagamento de água, luz, condomínio, telefone e internet. Ele não citou exatamente o valor da passagem, mas supondo que ele tenha pago cerca de 2.000 euros, o total seria de 50.000 euros.

Conrado Navarro – Itajubá – dois anos em Itajubá, interior de Minas Gerais. Custo: 48.000 reais

Navarro morou durante dois anos em Itajubá para se dedicar ao mestrado, que resultou na criação da consultoria Dinheirama. Ele tinha gastos mensais de 2.000 reais, totalizando 48.000 reais durante todo o período sabático, descontando o investimento do curso.

Acompanhe tudo sobre:Imigraçãorenda-pessoalViagensviagens-pessoais

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Minhas Finanças

Mais na Exame