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Qual o melhor título público para um investimento de dois a três anos?

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Tesouro Selic é opção de título público que oferece menos risco no curto prazo (crazydiva/Thinkstock)

Tesouro Selic é opção de título público que oferece menos risco no curto prazo (crazydiva/Thinkstock)

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Beto Veiga, especialista em direito financeiro

Publicado em 22 de julho de 2019, 12h21.

Última atualização em 22 de julho de 2019, 12h21.

Pergunta do leitor: Estou querendo investir no Tesouro Direto, mas não sei em qual título investir. A minha intenção é deixar no máximo dois ou três anos, e queria saber qual opção tem o melhor rendimento para esse período.

Resposta de Beto Veiga*

Infelizmente, não é possível afirmar qual seria a melhor opção de hoje até dois a três anos para frente, uma vez que alguma turbulência pode acontecer na economia do país até lá e mudar o cenário.

O que dá para afirmar é que a opção que enfrenta o menor risco são os papéis Tesouro Selic. A vantagem do Tesouro Selic é que ele não tem nenhum componente de juros fixos, o que o diferencia dos outros títulos públicos (como os prefixados e o IPCA+).

Quando existe um componente de juros fixos, o título fica sujeito a mudanças de interpretação do mercado, e o preço dele pode flutuar até a data do vencimento. Para colocar parte do dinheiro em outros títulos, portanto, é necessário ter isso em mente e não se importar com a movimentação diária, isto é, com variações de um dia para o outro no valor dos seus investimentos.

Nesses casos, é possível que você veja a sua aplicação financeira maior em um dia e menor em outro. A compreensão desse efeito não é comum, e depende de algum conhecimento.

É certo que, para uma aplicação de dois a três anos, a chance de perda do valor aplicado é quase zero, mas o efeito psicológico por essas flutuações pode te levar a agir de modo inadequado.

Com o Tesouro Selic, na média, acredito que você terá uma boa proteção dos seus recursos.

Enquanto isso, vale estudar um pouco mais sobre o comportamento dos outros títulos, para que possa tomar decisões mais esclarecidas nas próximas oportunidades. Um bom ponto de partida é a página do próprio Tesouro Direto.

As decisões de investimento são muito pessoais e dependem do seu comportamento e conhecimento.

*Beto Veiga é doutor e mestre em Economia pela UnB, advogado especialista em direito do sistema financeiro, professor de direito bancário e autor do livro “Case com seu banco com separação de bens”.

Envie suas sobre investimentos para seudinheiro_exame@abril.com.br.

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