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Prejuízo do ABN Amro cai 42% no 3º trimestre

Por Marcílio Souza Amsterdã - O holandês ABN Amro, atualmente controlado pelo Royal Bank of Scotland (RBS), pelo Santander e pelo governo da Holanda, obteve prejuízo líquido de 1,02 bilhão de euros (US$ 1,54 bilhão) no terceiro trimestre deste ano, 42% menor que o prejuízo de 1,76 bilhão de euros de igual período do ano […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

Por Marcílio Souza

Amsterdã - O holandês ABN Amro, atualmente controlado pelo Royal Bank of Scotland (RBS), pelo Santander e pelo governo da Holanda, obteve prejuízo líquido de 1,02 bilhão de euros (US$ 1,54 bilhão) no terceiro trimestre deste ano, 42% menor que o prejuízo de 1,76 bilhão de euros de igual período do ano passado. Naquela época, o resultado havia sido prejudicado pelo aumento das baixas contábeis em ativos e empréstimos e pelas perdas causadas pelo encurtamento dos spreads de crédito.

A diminuição do prejuízo, segundo o ABN, "reflete a continuidade da recuperação dos mercados financeiros no terceiro trimestre e os sinais de estabilização do ambiente econômico". Os resultados do último trimestre incluem uma perda de 873 milhões de euros em operações que foram adquiridas pelo RBS e que "continuaram sendo impactadas pela volatilidade do mercado de crédito e financeiro e pelas transferências de negócios".

O ABN reiterou sua expectativa de que a separação legal das operações que foram adquiridas pelo governo holandês dos negócios comprados pelo RBS em dois bancos distintos será concluída "assim que possível", no primeiro trimestre de 2010. Em 2007, o ABN Amro foi adquirido por US$ 71 bilhões por um consórcio formado por RBS, Santander e Fortis. A crise do crédito levou à nacionalização da fatia do Fortis no ABN, bem como das próprias operações de banco e seguro do Fortis. O governo holandês quer agora fundir esses ativos para criar um novo ABN.

Um obstáculo à fusão foi removido no mês passado, quando o Deutsche Bank e o ministério de Finanças da Holanda assinaram um acordo preliminar para que o Deutsche Bank comprasse partes das operações de banco comercial do ABN na Holanda. Esse acordo ajudou o governo holandês a resolver preocupações relacionadas à concorrência, levantadas pela Comissão Europeia. As informações são da Dow Jones.

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