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Preços de medicamentos variam até 1000%

Levantamento do Procon-SP constata que preços de genéricos e remédios de marca variam muito de uma farmácia para outra

Genéricos chegam a ser 60% mais baratos que remédios de referência (Germano Lüders/EXAME)

Genéricos chegam a ser 60% mais baratos que remédios de referência (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2011 às 11h25.

São Paulo - Levantamento realizado pela Fundação PROCON-SP entre 13 e 15 de maio mostra que até para comprar medicamentos o consumidor deve pesquisar. Em visita a 15 drogarias, três em cada região da capital paulista, o órgão constatou que a variação de preço de um remédio pode chegar a quase 1000%. Foram pesquisados 52 medicamentos, entre genéricos e de referência.

A maior diferença encontrada foi no preço de um medicamento genérico. O anti-inflamatório Diclofenaco Sódico 50mg com 20 comprimidos chega a custar 92 centavos em uma drogaria e 10 reais em outra, uma diferença de 986,96%.

Mesmo entre os medicamentos de referência - remédios de marca, cujo princípio ativo é replicado nos genéricos - as diferenças são grandes. A maior variação encontrada foi no Amoxil (Amoxicilina), da GlaxoSmithKline, 500mg com 21 cápsulas. O antibiótico pode custar 20,86 reais em uma farmácia e 49 reais em outra, um salto de 134,90%,

Essas enormes diferenças se devem, segundo o PROCON-SP, a diversos fatores. A aplicação de descontos pode variar de acordo com as condições locais de mercado, rentabilidade da loja e condições comerciais de compra. Pode haver, ainda, políticas comerciais diferentes para cada canal de venda da drogaria (loja física, telefone ou loja virtual), o que ocasiona diferenças nos preços. Finalmente, há redes que são regidas pelo sistema de franquia, não havendo uma política única de preços entre os franqueados.

O levantamento do órgão de defesa consumidor paulista concluiu também que os medicamentos genéricos são, em médica 57,25% mais barato que os de referência, o que evidencia a vantagem desse tipo de remédio para quem quer economizar.

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