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Por que ter (e como escolher) um plano de previdência

Vantagens tributárias e facilidades na sucessão familiar são alguns dos motivos apontados por especialistas em live para inaugurar o EXAMEPREV

Agência do INSS: regras mais rígidas de aposentadoria evidenciam a importância de planejar o futuro e não depender só da Previdência Social (Agência Brasil/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2020 às 14h19.

Última atualização em 10 de novembro de 2020 às 19h12.

O Brasil e o mundo enfrentaram ao longo de 2020 uma das suas piores crises econômicas – e, para muitos estreantes na bolsa de valores, a pior até aqui. Isso não é novidade. Mas o interesse por investimentos não deveria minguar por causa disso, ao contrário: não é apenas hora de tomar risco, mas de pensar em tomar risco em produtos que casam perfeitamente com o investimento de longuíssimo prazo, como a previdência complementar.

Essa foi a conclusão da live “ EXAMEPREV – Como ter a previdência dos sonhos ” realizada nesta segunda-feira, 10, no canal da EXAME Research no YouTube e que marca o pontapé inicial da casa de análise nas recomendações de previdência privada.

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Mediada por Juliana Machado, especialista em fundos de investimento e autora da série Melhores Fundos da casa de análise, a live de ontem recebeu Gabriel Escabin, head de produtos de vida e previdência do BTG Pactual (do mesmo grupo que controla a EXAME ), Mariana Oiticica, sócia do BTG Pactual e head da área de planejamento patrimonial, e Rafael Mazzer, gestor de fundos e sócio do BTG Pactual.

Durante a live, os especialistas discutiram os motivos para optar por uma previdência privada, como vantagens tributárias e sucessão familiar.

Segundo Oiticica, um dos pontos mais atraentes de um plano de previdência é a possibilidade de o investidor acessar uma tabela regressiva de Imposto de Renda – uma exclusividade dos produtos previdenciários e que é escolhida pelo investidor no momento da contratação do plano. Neste caso, há a possibilidade de pagar um imposto de 10%, a menor alíquota do mercado, caso permaneça por mais de 10 anos no produto contratado. É uma alternativa bastante atraente em relação à tabela progressiva do Imposto de Renda, que é a mesma aplicada aos assalariados.

Oiticica lembrou ainda que todo investidor cuja declaração do Imposto de Renda é feita na modalidade simples deve optar pelo modelo VGBL, em que a tributação vai incidir apenas sobre o rendimento do período no fundo. No caso dos investidores que fazem declaração de IR completa, a alternativa é o PGBL, em que a tributação incide sobre todo o montante, mas o investidor conta com a possibilidade de abater as contribuições ao plano da sua renda anual tributável (até o limite de 12%).

Em outras palavras: é uma forma de garantir uma restituição mais gordinha, já que, em vez de considerar toda a renda bruta do ano, o investidor deve subtrair o que ele destina a um PGBL – somente sobre a diferença é que incidirá a alíquota de IR.

Disponibilizados exclusivamente a clientes do Melhores Fundos, os relatórios da série EXAMEPrev abordam diversos aspectos regulatórios importantes e como o investidor pode se posicionar para ter vantagens com eles. No caso da vantagem tributária descrita por Oiticica, o relatório traz um gráfico para explicar de maneira clara o funcionamento do PGBL e por que ele é uma alternativa tão atraente para os investidores que têm um número grande de gastos e fazem a declaração completa do IR.

“Previdência é a segurança das pessoas, mas é o dinheiro em que o investidor deveria estar mais disposto a buscar retorno. E onde buscar o risco maior? Justamente onde eu pago menos imposto. Essa deveria ser a lógica. A falta de urgência nesse tipo de produto é justamente o que garante a liberdade do gestor de investir os recursos”, afirmou Mazzer na transmissão.

Ele lembrou ainda a possibilidade de os recursos de um plano previdência não entrarem em processo de inventário – o que facilita muito no caso de transmissão de herança e na resolução de empecilhos burocráticos.

Escabin, também durante a apresentação, lembrou a importância de o investidor não considerar a previdência fora do seu patrimônio, mas sim como uma parte dele, com uma grande carteira agregada. Essa é a forma mais eficiente, segundo o especialista, de observar eventuais riscos tomados acima do necessário em cada caso. Ou mesmo o contrário, quando um investidor está mais conservador do que gostaria – e deixa dinheiro na mesa, ou seja, perdendo a chance de obter uma rentabilidade melhor. “Faça essa estratégia e o seu objetivo de aposentadoria certamente será alcançado”, disse Escabin.

Para assistir a live na íntegra, basta acessar este link.

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