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Plataforma permite receber dinheiro de trabalho no exterior

Plataforma cobra taxa fixa e faz cotação cambial com bancos parceiros, o que barateia a operação

Dinheiro na carteira: pagamentos são recebidos em, no máximo, 48 horas. (Foto/Thinkstock)

Marília Almeida

Publicado em 10 de outubro de 2017 às 16h37.

São Paulo - Profissionais autônomos que trabalham ou fazem freelancers para empresas no exterior enfrentam burocracia e custos altos quando buscam receber o pagamento pelos serviços prestados. Mas uma startup quer facilitar a transação e torná-la mais barata.

A plataforma da Husky, que atua como correspondente bancária, permite receber dinheiro de qualquer país do mundo, em qualquer moeda . "Nosso foco são pagamentos, que são operações recorrentes e de maior valor. Para transações menores do que 3 mil dólares por mês, existem ferramentas mais simples, como o PayPal", diz Tiago Santos, CEO da Husky.

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O pagamento é feito no dia ou, no máximo, no dia seguinte, caso o empregador realize a transferência após às 15h. O prazo máximo para recebimento do dinheiro é de 48 horas. "São exceções, como se há algum erro na conta ou faltou alguma documentação e temos de procurar as partes envolvidas para saber o que aconteceu", diz Santos.

Uma das razões para a agilidade do serviço é que todo o processo de cadastro e envio de documentação é digital. Concluído este processo, o usuário pode receber o dinheiro diretamente em sua conta corrente.

A startup reduz o custo da operação ao fazer a cotação de conversão da moeda em diversos bancos. "Buscamos a melhor taxa de câmbio e congelamos o valor para nossos clientes. Como negociamos em lotes, conseguimos uma negociação melhor".

A taxa paga por cada operação é fixa. "O cliente não tem de se preocupar com taxas escondidas ou se vai ter uma surpresa diante de eventuais oscilações do câmbio".

A Husky cobra 3,5%, já incluído o IOF, sobre o valor da operação. Os bancos costumam cobrar uma taxa que varia entre 20 reais e 50 reais por operação. "O problema é que a cobrança varia conforme a instituição financeira. As regras não são claras, e o banco tem um spread sobre o câmbio . No final, o profissional pode pagar 6% sobre o valor que recebe".

 

 

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