Os melhores e piores bancos para os clientes
Idec lança a edição de 2016 do Guia dos Bancos Responsáveis (GBR) e mostra quais bancos respeitam mais ou menos os direitos dos consumidores
Da Redação
Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 17h13.
São Paulo - O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor ( Idec ) acaba de lançar a edição de 2016 do Guia dos Bancos Responsáveis (GBR). O estudo, que avalia os desempenhos dos maiores bancos do país em relação às suas políticas de crédito e investimentos, incluiu neste ano o critério Direitos do Consumidor , que mostra o nível de compromisso dos bancos com os clientes.
A pesquisa engloba os sete maiores bancos do Brasil (em número de ativos), que juntos respondem por 80% dos depósitos e créditos do paísl. São eles: Banco do Brasil, Bradesco, BTG Pactual, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú e Santander.
Dentro do critério Direitos do Consumidor, a análise do GBR contempla os seguintes tópicos: transparência sobre serviços, cobranças e riscos; combate ao superendividamento ; qualidade do serviço; tratamento não discriminatório e gestão das reclamações.
Veja a seguir a pontuação obtida por cada um dos bancos dentro do critério Direitos do Consumidor:
Banco | Nota |
---|---|
Banco do Brasil | 4,8 |
Itaú | 4,3 |
Caixa | 4,3 |
Santander | 3,8 |
Bradesco | 3,8 |
HSBC | 3,3 |
BTG Pactual | 3,3 |
Fonte: Idec
Conforme pode ser observado na tabela, todos os bancos tiraram notas inferiores a cinco, sendo que a escala da pesquisa varia de zero a dez.
Na avaliação do Idec, esse resultado é muito ruim, sobretudo ao se considerar que o Código de Defesa do Consumidor completará 25 anos em 2016. De acordo com a entidade, as regras de direito do consumidor já deveriam estar amplamente institucionalizadas e refletidas nas políticas expressas das instituições.
O Idec acrescenta ainda que os bancos poderiam contribuir para o desenvolvimento do país e do sistema financeiro de forma geral se fossem mais empenhados em reduzir os riscos relacionados à falta de informação e desconfiança dos consumidores .
"É triste ver que em matéria de proteção e defesa do consumidor os bancos não entenderam, ainda, que é tarefa deles também zelar por isso, explicitando essa preocupação em políticas institucionais", afirma Carlos Thadeu de Oliveira, gerente técnico do Idec, na nota divulgada sobre a pesquisa.
Outros resultados do estudo
Além do critério que avalia o desempenho dos bancos em relação aos direitos dos consumidores, o GBR avaliou os seguintes temas: Direitos Humanos; Direitos Trabalhistas; Impostos e Corrupção; Meio Ambiente; Mudanças Climáticas; Alimentos; Armas; Florestas; Geração de Energia; Mineração; Óleo e Gás; Setor Financeiro; Remuneração e Transparência e Prestação de Contas.
De acordo com o Idec, o resultado geral obtido pelo GBR indica leve amadurecimento da inclusão de aspectos socioambientais nas políticas de investimento dos bancos.
No entanto, o estudo mostra que os bancos ainda patinam em temas setoriais como Florestas, Mineração, Óleo e Gás, Transparência e Prestação de Contas ou mesmo Geração de Energia (veja a pontuação completa na tabela).
O Idec também destaca a baixa pontuação do banco BTG Pactual, cujo ex-presidente, André Esteves, foi preso no dia 25 de novembro. "O péssimo desempenho do BTG Pactual em suas políticas é um indício de que, para terem efetividade, as práticas dos bancos devem estar ancoradas e devidamente institucionalizadas", diz a nota sobre a pesquisa.
Para ver o resultado completo da pesquisa, clique aqui.
Metodologia
A análise das políticas dos bancos é realizada a partir dos documentos públicos divulgados pelas próprias instituições (sites, relatórios anuais, compromissos e tratados setoriais), nacionais e internacionais.
O Guia dos Bancos Responsáveis é uma iniciativa do Idec, com o apoio da Oxfam Novib e suporte financeiro da Agência Sueca de Desenvolvimento Internacional (SIDA).
A iniciativa faz parte da Fair Finance Guide International (FFGI), projeto que consiste na avaliação de bancos a partir de uma metodologia comum, aplicada a instituições financeiras de diferentes países.Atualmente, sete países integram o FFGI: Brasil, Indonésia, Japão, Suécia, Holanda, França e Bélgica.
Valor de marca em 2015: 34,925 bilhões de dólares
Valor de marca em 2014: 30,242 bilhões de dólares Rating: AAA-
Valor de marca em 2015: 27,459 bilhões de dólares
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Valor de marca em 2014: 18,954 bilhões de dólares Rating: AAA-
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Valor de marca em 2014: 24,518 bilhões de dólares Rating: AA+
Valor de marca em 2015: 25,713 bilhões de dólares
Valor de marca em 2014: 26,683 bilhões de dólares Rating: AA+
Valor de marca em 2015: 24,819 bilhões de dólares
Valor de marca em 2014: 23,157 bilhões de dólares Rating: AA
Valor de marca em 2015: 22,714 bilhões de dólares
Valor de marca em 2014: 17,783 bilhões de dólares Rating: AA+
Valor de marca em 2015: 20,392 bilhões de dólares
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Valor de marca em 2015: 18,700 bilhões de dólares
Valor de marca em 2014: 20,021 bilhões de dólares Rating: AAA-
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Valor de marca em 2014: 4,759 bilhões de dólares Rating: AA
Valor de marca em 2015: 4,958 bilhões de dólares
Valor de marca em 2014: 4,406 bilhões de dólares Rating: AA
Valor de marca em 2015: 4,897 bilhões de dólares
Valor de marca em 2014: 3,044 bilhões de dólares Rating: AA
Valor de marca em 2015: 4,851 bilhões de dólares
Valor de marca em 2014: 5,028 bilhões de dólares Rating: AA
Valor de marca em 2015: 4,780 bilhões de dólares
Valor de marca em 2014: 4,607 bilhões de dólares Rating: AA