Mecânico: carros mais fáceis e baratos para consertar permitem ao comprador economizar com o seguro, por exemplo (AndreyPopov/Thinkstock)
Marília Almeida
Publicado em 9 de março de 2018 às 05h00.
Última atualização em 9 de março de 2018 às 13h37.
São Paulo – O Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi) analisou a relação entre custo e facilidade de reparo de 28 carros ao longo de 2017.
Carros mais fáceis e baratos para consertar permitem ao comprador economizar com o seguro, por exemplo, já que custos com reparos têm influência sobre o preço da proteção.
Foram analisados hatches compactos, hatches compactos off-road, minivans compactas, picapes compactas cabine simples, picapes compactas cabine dupla, sedans compactos, sedans médios, SWs compactas, utilitários esportivos e utilitários esportivos off-road.
Estão incluídos no levantamento de 2017 os seguintes modelos: Volkswagen UP!. Chery New QQ, Citroen Novo C3 Hatch, Volkswagen Novo Fox, Peugeot 208, Renault Sandero, Toyota Etios Hatch, Chery Novo Celer Hatch, Volkswagen Novo Gol, GM Ônix Joy, Ford New Fiesta, Fiat Novo Uno, Fiat Novo Palio, Volkswagen Cross UP!, Volkswagen Nova Saveiro GVII, Volkswagen Nova Saveiro CD GVII, Citroen Novo Aircross, Toyota Etios Sedan, Chery Novo Celer Sedan, GM Prisma Joy, Volkswagen Voyage, Fiat Grand Siena, Citroen C4 Lounge, VW Spacefox, Peugeot 2008, Jeep Renegade, Ford Ecosport e Suzuki Jimny.
Confira nas fotos a seguir os dez modelos que receberam as melhores notas em 2017, segundo o Cesvi:
Índice: 10
Categoria: Hatch compacto
Índice: 10
Categoria: Hatch compacto off road
Índice: 17
Categoria: Hatch Compacto
Índice: 17
Categoria: Hatch compacto
Índice: 17
Categoria: Sedan compacto
Índice: 18
Categoria: SW Compacta
Índice: 20
Categoria: SW Compacta
Índice: 20
Categoria: Hatch compacto
Índice: 20
Categoria: Hatch compacto
Índice: 20
Categoria: Hatch compacto
Metodologia
Para chegar ao índice de reparabilidade, o Cesvi testa como cada modelo reage a uma batida leve. Colisões deste tipo correspondem a 75% das ocorrências registradas nas grandes cidades. O indicador varia de 10 a 60. Quanto menor a nota, mais fácil e barato é o conserto do carro.
Os carros foram analisados por solicitações das próprias montadoras. O estudo contempla veículos fabricados no Brasil, Mercosul e também importados. Estão excluídos modelos fora de linha de produção, esportivos fora-de-série, picapes e utilitários com peso superior a 2,3 kg. A atualização do ranking é feita mensalmente.
Os veículos de uma mesma categoria passam por testes de impacto em baixa velocidade (15 km/h), nos quais há colisão da dianteira esquerda e da traseira direita.
Depois da batida, o carro é levado a uma oficina, onde são analisados os danos, o tempo e o custo do reparo, além dos preços das peças que terão de ser substituídas.
O conserto do impacto dianteiro tem 60% de peso no índice, enquanto a batida traseira representa 25%. O custo de uma cesta com 15 peças que costumam ser mais danificadas e o valor da mão de obra equivalem a 15% do cálculo.
Veja o ranking completo e atualizado aqui.