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O que comprar no exterior com limite importação dobrado para US$ 1000

Mesmo com o dólar a R$ 4,14, eletrônicos, eletrodomésticos e outros produtos são mais baratos no exterior

Compras: limite para comprar produtos no exterior será aumentado para US$ 1000 depois de acordo do Mercosul (RunPhoto/Getty Images)

Compras: limite para comprar produtos no exterior será aumentado para US$ 1000 depois de acordo do Mercosul (RunPhoto/Getty Images)

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Agência O Globo

Publicado em 6 de dezembro de 2019 às 18h40.

Última atualização em 6 de dezembro de 2019 às 18h42.

Rio de Janeiro — A promessa do governo federal de dobrar o limite de compras no exterior para US$ 1 mil deve agradar os turistas brasileiros, ávidos compradores durante viagens para trazer novidades e aproveitar preços mais em conta. O anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro na quinta-feira, em discurso na cúpula do Mercosul, mas a medida ainda não foi oficializada.

Na expectativa pela ampliação do limite, listamos alguns produtos que poderão ser comprados em viagens ao exterior. Mesmo com a alta do dólar, os preços cobrados lá fora são mais convidativos que no mercado nacional.

Equipar a casa com produtos eletrônicos de ponta pode se tornar mais fácil com a nova cota para bagagens. Menores que os home theaters, as barras de som, ou soundbars, podem ser uma boa opção de compra para quem deseja melhorar o som ao assistir séries e filmes. Elas cabem na mala e, mesmo com o dólar em alta, são mais baratas lá fora do que no Brasil.

Nos EUA, por exemplo, uma barra de som Samsung, com 2.1 canais e subwoofer, custa US$ 129, cerca de R$ 540 em conversão direta. Por aqui, um produto similar sai por R$ 1.099. E com o novo limite, os mais abastados podem investir em produtos de maior qualidade, como o Bose Soundbar 700, que custa US$ 699, cerca de R$ 3 mil, mas por aqui é vendido por R$ 6.799.

Os aspiradores de pó robóticos são o sonho de todos que têm no cotidiano o desprazer de varrer a casa diariamente. Existem versões mais em conta, mas com a nova cota é possível incluir na bagagem o modelo mais recente da Roomba, o i7, que mapeia a residência e pode ser acionado para qualquer ambiente, diretamente pelo smartphone. Nos EUA, ele sai por US$ 499, cerca de R$ 2,1 mil, quase a metade do valor cobrado aqui, de R$ 4.140.

Para a cozinha, a linha da KitchenAid é uma boa pedida de compras no exterior. A conhecida batedeira profissional da série 600 custa nos EUA US$ 330, pouco menos de R$ 1,4 mil. Por aqui, o mesmo produto sai por R$ 2.799.

A nova cota permite até mesmo a compra de televisores, apesar de o transporte ser um complicador. Nos EUA, é possível encontrar aparelhos imensos, de 65 polegadas e resolução 4K, com valores em torno de US$ 500, cerca de R$ 2,1 mil. Por aqui, o preço está na casa dos R$ 3 mil.

A compra de computadores em outros países apresenta um complicador: os teclados não seguem o padrão brasileiro. Nos EUA, por exemplo, eles não têm a cedilha e os acentos. Mas se isso não for um empecilho, por lá eles são bem mais em conta que por aqui. Os modelos mais recentes da Apple ficam fora do teto, já que o mais barato, o Macbook Air, custa a partir de US$ 1.099. Mas existem produtos de outras marcas, mais em conta do que similares no Brasil.

Quem está atrás de um tablet pode se beneficiar com o aumento da cota de importação. O iPad Pro custa a partir de US$ 799 nos EUA, ou R$ 3,3 mil. Por aqui, o modelo mais em conta sai por R$ 6.799. O iPad Air sai por US$ 499, por volta de R$ 2 mil. Aqui, o mesmo produto custa R$ 4.499.

Para a compra de smartphones no exterior, o aumento da cota de importação abre espaço para os modelos topo de linha, que custam acima de US$. O iPhone 11, da Apple, sai a US$ 699, ou R$ 2,9 mil. No Brasil, o mesmo aparelho sai por R$ 4.999. Já o Galaxy Note 10, da Samsung, custa a partir de US$ 950, nos EUA, cerca de R$ 3,5 mil. Por aqui, o preço é de R$ 5.299.

Vale destacar que existe uma regra da Receita Federal que exclui da cota de importação produtos de uso pessoal, e os smartphones estão nessa categoria. Porém, a isenção vale apenas para um aparelho, que esteja em uso. Caso o viajante tenha saído do Brasil com um celular e adquiriu outro no exterior, ele somente será incluído nesta regra se for comprovado defeito no telefone levado.

Essa regra também vale para os relógios inteligentes, objeto de desejo de muitos. Por aqui, o Apple Watch Series 5, o mais recente da linha, custa a partir de R$ 3.999. Nos EUA, o preço inicial é de US$ 399, cerca de R$ 1,7 mil. O Galaxy Watch LTE 46mm, da Samsung, custa R$ 2.599, enquanto nos EUA ele sai por US$ 349, cerca de R$ 1,5 mil.

Com o novo limite, músicos e entusiastas podem aproveitar viagens ao exterior para adquirir instrumentos, a preços abaixo dos cobrados por aqui. Uma guitarra Fender Stratocaster é vendida no site da Amazon, nos EUA, a US$ 675, ou R$ 2,8 mil. Por aqui, o mesmo instrumento sai por R$ 5.290.

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