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Não perca: Future of Money discute hoje às 19h o papel das fintechs

Anderson Chamon (PicPay), André Maciel (SoftBank), Frederico Pompeu (BoostLAB) e Bruno Diniz (FData) participam do painel às 19h

Future of Money: evento da EXAME discutirá nas próximas semanas as tendências das finanças no mundo (Exame/Exame)

Future of Money: evento da EXAME discutirá nas próximas semanas as tendências das finanças no mundo (Exame/Exame)

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2020 às 06h00.

Última atualização em 22 de outubro de 2020 às 11h36.

O papel das fintechs na revolução do sistema financeiro: esse será o tema do quarto painel do Future of Money, maior evento da América Latina para discutir a digitalização das finanças e os impactos causados pelo uso crescente da tecnologia no setor.

O evento acontece nesta quinta-feira, 22, às 19h, com transmissão ao vivo pelo YouTube (assista aqui). Os especialistas convidados são Frederico Pompeu, sócio do BTG Pactual e responsável pelo boostLAB, hub de startups do banco; Anderson Chamon, cofundador na PicPay; e André Maciel, sócio do Softbank. A mediação será feita por Bruno Diniz, diretor para a América do Sul da FData e sócio-gerente da Spiralem.

Só no Brasil, havia 771 fintechs em agosto, segundo a edição mais recente do Radar FintechLab. A maioria está concentrada no ramo de meios de pagamento, com 190 desse universo; a seguir, fintechs dedicadas à gestão financeira, com 122 empresas novatas, sinalizando não só o tamanho do mercado a ser ocupado pela educação financeira no país como ao passo adiante, que é o gerenciamento das contas. As fintechs que fazem empréstimos estão em terceiro lugar, com 114 no total.

É um crescimento que acompanha a escalada da demanda, especialmente com a pandemia e os hábitos forçados de isolamento social. Desde o início de 2018, o número de downloads de apps financeiros no Google Play e na Apple Store cresceu cerca de 300%, segundo dados do Relatório Atlantico sobre a transformação digital na América Latina.

No caso das chamadas digital wallets (ou carteiras digitais), que armezenam informações financeiras de uma pessoa para que ela possa realizar compras e operações de maneira remota, pelo aplicativo ou pelo site, o crescimento de downloads mais do que dobrou (+115%) do primeiro para o segundo trimestre do ano por causa da pandemia. Ou seja, os hábitos da população estão cada vez mais digitalizados, com ganho evidente de comodidade e, em muitos casos, financeiros, uma vez que são serviços mais acessíveis.

Os números acima se referem aos downloads de três dos maiores players do país no segmento: Ame (da Lojas Americanas), o PicPay e o Mercado Pago, o braço financeiro do Mercado Livre.

"O ecossistema continua encontrando oportunidades para melhorar serviços e criar soluções novas muito fortemente influenciadas pelos avanços regulatórios como o open banking e o PIX, por exemplo”, afirmou Fábio Gonsalez, cofundador do Radar FintechLab, ao site do hub de startups financeiras.

Com ambiente aberto e início de operação em 16 de novembro, o PIX permitirá que qualquer fintech ou banco digital possa oferecer os serviços de pagamentos e transferências instantâneas, como solução customizada para empresas. É um mercado que vai muito além do público que hoje consegue pagar por operações por meio de TED e DOC.

O painel sobre as fintechs começa nesta quinta às 19h, com transmissão ao vivo pelo YouTube. Assista aqui.

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