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Mutirão para renegociar dívidas terá bancos abertos até a noite

Mutirão de renegociação de dívidas bancárias, que ocorrerá entre 2 e 6 de dezembro, terá participação de BB, Banrisul, Caixa, Itaú, Bradesco e Santander

Banco do Brasil: além de renegociação de dívida, os clientes também terão acesso a orientações de educação financeira (Adriano Machado/Bloomberg)

Banco do Brasil: além de renegociação de dívida, os clientes também terão acesso a orientações de educação financeira (Adriano Machado/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de novembro de 2019 às 15h03.

Última atualização em 21 de novembro de 2019 às 15h03.

O Banco Central e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) assinaram nesta quinta-feira, 21, um entendimento que prevê um mutirão de renegociação de dívidas em agências bancárias de todas as 27 capitais do País. Segundo o presidente da Febraban, Murilo Portugal, as agências bancárias ficarão abertas até as 20 horas entre 2 e 6 de dezembro para renegociar esses débitos.

Ao todo, 261 agências bancárias participarão do mutirão.

Mutirão de renegociação de dívidas bancárias, que ocorrerá entre 2 e 6 de dezembro, terá participação de seis instituições: Banco do Brasil, Banrisul, Caixa, Itaú, Bradesco e Santander.

Segundo Portugal, além de renegociação de dívida, os clientes também terão acesso a orientações de educação financeira.

A medida é parte do Acordo de Cooperação Técnica assinado entre a autoridade monetária e a associação hoje, com o objetivo de promover ações coordenadas na área de educação financeira.

O entendimento prevê ainda a criação de uma plataforma que, além de conteúdo educacional, irá "medir a saúde financeira dos que desejarem participar. E, ainda, premiação para incentivar ações de educação financeira.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou que as ações podem atingir 144 milhões de brasileiros com relacionamento bancário.

Além do mutirão, o acordo de cooperação técnica entre BC e Febraban prevê outras três medidas: a criação de uma plataforma que, além de conteúdo educacional, irá medir a saúde financeira dos cidadãos; uma premiação para incentivar ações de educação financeira; e uma semana de Estratégia Nacional de Educação Financeira, em maio, em que tradicionalmente também há um mutirão para renegociação de dívidas.

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