Os técnicos da Fundação Procon de são Paulo alertam que o “cenário continua desfavorável para os empréstimos financeiros, pois as taxas de juros continuam altas” (Roberto Setton/VEJA)
Da Redação
Publicado em 24 de outubro de 2011 às 18h37.
São Paulo - Dois dos sete bancos pesquisados pela Fundação Procon de São Paulo diminuíram as taxas de juros sobre o empréstimo pessoal em outubro. A taxa média caiu pela segunda vez seguida com variação de 5,85% ante 5,86%. E, pela primeira vez, depois de nove meses em alta, os juros cobrados sobre a utilização do cheque especial caíram na média de 9,57% para 9,55% ao mês.
Para contratar um empréstimo pessoal no Banco do Brasil, o tomador está pagando uma correção de 5,35% ao mês ante 5,39%, em setembro, o que significa um recuo de 0,04 ponto percentual. O mesmo nível de queda ocorreu no Bradesco com a taxa passando de 6,37% para 6,33% ao mês.
Nos demais bancos pesquisados, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander, as taxas permaneceram inalteradas.
No caso do cheque especial, o Banco do Brasil diminuiu a taxa para 8,45% ao mês, o que é 0,04 ponto percentual menor do que a de setembro (8,49%). No Bradesco a taxa foi alterada de 8,95% para 8,93% ao mês. Na Caixa Econômica Federal o índice passou de 8,27% para 8,20% ao mês. Nos demais bancos, os juros sobre o cheque especial foram mantidos no mesmo patamar cobrado em setembro.
O levantamento foi feito no último dia 18, antes da reunião mais recente do Comitê de Política Monetária (Copom) que decidiu reduzir em 0,5 ponto percentual a taxa básica de juros, a Selic que foi alterada de 12% para 11,5% ao ano.
Os técnicos da Fundação Procon de são Paulo alertam que o “cenário continua desfavorável para os empréstimos financeiros, pois as taxas de juros continuam altas”. Eles recomendam cautela ao consumidor e uma análise de todas as opções disponíveis antes de efetuar um empréstimo ou financiamento.