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Empresas brasileiras pagam dividendo recorde em 2009

ão Paulo - As empresas brasileiras nunca pagaram tantos dividendos a seus acionistas como em 2009. É o que revela um estudo realizado pelo Instituto Assaf, obtido com exclusividade pelo Grupo Estado. Criada em 2000, a instituição é fruto de uma parceria do economista Alexandre Assaf Neto, autor de diversos livros na área de finanças, […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

ão Paulo - As empresas brasileiras nunca pagaram tantos dividendos a seus acionistas como em 2009. É o que revela um estudo realizado pelo Instituto Assaf, obtido com exclusividade pelo Grupo Estado. Criada em 2000, a instituição é fruto de uma parceria do economista Alexandre Assaf Neto, autor de diversos livros na área de finanças, com a M/Legate, companhia voltada para soluções empresariais.

O levantamento mostra que, no ano passado, foi pago, em média, R$ 1,28 por ação no País, valor 52% superior ao de 2008. Trata-se, também, do maior montante desde o início da pesquisa, em 1996. "Os caçadores de dividendos riram à toa em 2009", resume Fabiano Guasti Lima, consultor do Instituto Assaf, responsável pela compilação e organização dos dados, obtidos na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Segundo ele, três fatores explicam os números do ano passado. O primeiro deles está relacionado à crise. "Muitas empresas deixaram de investir e destinaram mais dinheiro para dividendos", diz. Ele também destaca a melhora da governança e da lucratividade. Por fim, cita a "guerra" entre as companhias para ver "quem paga mais". De acordo com o levantamento, os setores da economia que mais distribuíram proventos em 2009 foram os de telecomunicações, com média de R$ 17,88 por ação, e energia elétrica, com R$ 10,95. A maioria dessas empresas não investe, não tem dívida de curto prazo e geralmente reverte quase todo o lucro em bonificações.

Lima observa que uma ou outra companhia pode ter puxado a média de 2009 para cima - caso, por exemplo, da Eletrobrás, que destinou mais de R$ 10 bilhões para o pagamento de dividendos que estavam retidos desde a década de 70. Mesmo assim, descarta a possibilidade de distorção no levantamento. "A metodologia para todos os anos foi a mesma", afirma. "Se houve algum fato que alterou a média, foi esporádico, e se explicou pela folga financeira obtida no exercício."

A legislação brasileira determina que as empresas de capital aberto distribuam aos acionistas no mínimo 25% do lucro do exercício. Mas, como ressalta Lima, muitas têm feito movimentos com o objetivo de atrair mais investidores. Uma das formas de fazer isso é aumentar o porcentual distribuído As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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