Mercado imobiliário

É hora e vez dos imóveis no Nordeste, diz avaliadora

Segundo a Consul Patrimonial, imóveis no Nordeste passaram de R$ 1 para R$ 300 o m2

Dados do BGE identificam que no terceiro trimestre de 2010 os três líderes de crescimento do PIB foram o Ceará, Pernambuco - ambos com evolução de 8,4%, e a Bahia, com 6,4% (VEJA)

Dados do BGE identificam que no terceiro trimestre de 2010 os três líderes de crescimento do PIB foram o Ceará, Pernambuco - ambos com evolução de 8,4%, e a Bahia, com 6,4% (VEJA)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2011 às 10h15.

Salvador, BA - Para 2011, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nordestino é estimado para além de 5%, contra 4% da projeção brasileira. A região concentra o maior crescimento de renda do País, superando anualmente a média nacional para este quesito.

Com base nesses e outros dados, o diretor executivo da Consul Patrimonial – especializada em avaliação de imóveis, Marcos Vinicius de Oliveira, acredita que o mercado imobiliário regional “é a bola da vez” para os investimentos fora do eixo Rio-São Paulo.

Oliveira opina que atualmente nenhuma outra localidade do Brasil é tão promissora quanto o Nordeste, quando o assunto é investimento em imóveis, a médio prazo. “Há uma década, alguns terrenos e fazendas nos arredores das grandes cidades (nordestinas) eram vendidos a um real o m2. Hoje, o mesmo terreno é vendido por R$ 300 o m2 - e vai valorizar ainda mais nos próximos anos”, acredita o executivo.

Mercado ‘nervoso’

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) identificam que no terceiro trimestre de 2010 os três líderes de crescimento do PIB foram o Ceará, Pernambuco - ambos com evolução de 8,4%, e a Bahia, com 6,4%.

À época, o Porto de Suape, a 40 km da capital pernambucana foi considerado um dos principais polos catalisadores dos recursos aplicados no Nordeste. Isoladamente, o Estaleiro Atlantico Sul, por exemplo, investiu R$ 1,8 bilhão para produção local de barcos.

Além do crescimento de renda da demanda local, o aumento da oferta de emprego atrai a migração de mão de obra das diferentes qualificações – fatores geradores de aquecimento no mercado imobiliário, conforme ressalta Oliveira, para dizer que no futuro próximo os imóveis brasileiros estarão entre os mais caros do mundo.

“De acordo com a agência Savills, as casas em Hong Kong já são 52% mais caras que as de Londres, e 111% mais que as de Nova York. É a vez dos emergentes ganharem dinheiro. O investidor que estiver atento a isso obterá bons lucros no médio prazo”, finaliza o diretor da Consul Patrimonial, Marcos Vinicius de Oliveira, que tem muito a comemorar: nos últimos cinco anos, a empresa, sediada em Salvador, vem crescendo, em média, 150% anuais.

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